Forças Desarmadas.

O político brasileiro morre de medo de qualquer força que seja superior a ele e que possa colocá-lo contra a parede e acabar com suas maracutáias e armações para desviar dinheiro público. O melhor exemplo disto, encontramos na "sucata" em que está se transformando as Forças Armadas brasileiras.
Depois de 30 anos de ditadura militar os políticos não querem nem ouvir falar em "investimentos militares" sejam eles quais forem. A ditadura deixou esta mazela e este trauma no meio da categoria mais perigosa e que sempre trabalhou contra os interesses nacionais. O político brasileiro só trabalha a favor do interesse pessoal e de seus "aliados". Entra Lula e sai FHC e a corrupção continua a mesma. Investir dinheiro em qualquer instituição que compre armas e equipamentos bélicos que possam colocar "em risco" a soberania da corrupção, nem pensar.
Quero registrar aqui, apenas, um exemplo da vulnerabilidade em que se encontra o país nos dias de hoje. A bacia de Campos, na costa do estado do Rio de Janeiro, tem o maior manancial petrolífero do país. São mais de 100 poços de petróleo espalhados por uma vasta região. A pergunta é: - Se algum país estrangeiro que tenha marinha e aéronautica bem formada, estruturada e organizada resolver "invadir" nossas águas territoriais e tomar a força todos os nossos poços de petróleo da área, nós temos Forças Armadas para reagir e retomar o que é nosso ? Ou vamos ficar dependendo de ações em tribunais internacionais ? O preço do barril de petróleo no mercado mundial, hoje, está em torno de US$80,00 e o preço de custo é pouco mais de US$8,00 o barril. Quantos barris de petróleo a bacia de Campos produz por dia, atualmente ? É uma fortuna que certamente "mexe com a cabeça" de muitos Hugos Chavez "tarados" da vida por aí a fora.
Precisamos que nossas Forças Armadas sejam grandes como o Brasil e que sua qualidade e competência seja respeitada interna e externamente. Não queremos Forças Armadas para fazer o papel ridículo que fez a Argentina quando invadiu, num gesto tresloucado, as Ilhas Malvinas no Atlântico Sul na década de 80. O Brasil é um país pacifico, mas exigimos que tenha suas Forças Armadas preparadas para reagir com dignidade e presteza caso necessário.
Se "alguém" resolver invadir e tomar o estado do Acre ou parte da Amazónia, vamos enfrentá-lo com o quê ? Com a "sucata" que temos hoje no exército, na marinha e na aeronáutica ? Ou será que vamos esperar que os Estados Unidos venham nos "socorrer", como fez no Kuwait quando este foi invadido pelo Iraque ? Doce ilusão, é o mesmo que acreditar em papai noel. Acorda Brasil ! Se ficarmos esperando as ações dos nossos políticos, certamente eles venderão o país.