HOMENAGEM AO SAUDOSO AMIGO ALMIRO

Singela homenagem ao saudoso Sargento Almiro

Levando-se em consideração as excelentes pessoas de meu relacionamento na Seção de Relações Públicas da PMERJ, primeiro por ter amigos e companheiros de trabalho no dia-a-dia naquela Seção, segundo por ter uma acolhida mui carinhosa na condição que Deus me proporcionou de ser um poeta na Corporação e na vida. E, nesta condição, faço aqui algumas considerações acerca de uma pessoa que merece todo meu respeito e admiração, pessoa esta, que partiu como as aves de arribação, para mais perto de Deus. Esta pessoa que ao me encontrar nos corredores e pátios do Quartel General, dizia: “Marques, meu poeta, sou seu fã!” E, eu retribuía da mesma forma carinhosa, pela admiração e estima que nutria por ele, e, agora pela saudosa lembrança quando estava em nosso convívio, sempre feliz! de bem com a vida, nunca vi aquele homem triste e desesperançado, se demonstrava alguma tristeza, não refletia em sua vida, talvez pelo sentimento de solidariedade e compaixão pelo próximo e, em busca de melhorias que sugeria para a comunidade Policial Militar, mesmo reconhecendo que era mais uma voz perdida na multidão dos anti-valores na sociedade, que tem imperado em nossos dias.

Sim, falo do meu e nosso amigo, Almiro, nome diferente, de uma pessoa nobre, “nosso saudoso Sargento Almiro!”, deixa registrado em nossos corações, a cordialidade e a simpatia, na beleza inestimável do que representava como pessoa amiga, sempre predisposto a somar, mais que dividir, se dividia era tão somente o amor, a sua esposa, parentes e amigos. Pessoa que não precisava impor nada, para ser respeitado, não precisa fazer média para ser amado. No último encontro que tivemos juntos, sempre risonho e feliz, quando me aproximei, e ele estava conversando com um outro amigo em comum, dizia para o mesmo se referindo a mim, “Marques, o meu amigo aqui, é ótimo, mas só tem um defeito, come demais, por isso é gordinho assim!” Foi quando eu brinquei também, “Ele é gordo? E você?! Almiro, na verdade nem ele, nem você são gordinhos, mas como falam vossas companheiras, possuem excessos de gostosuras (rsrsrsrsrs). Pois é, esta pessoa amiga e brincalhona, deixa de estar entre nós, fisicamente, porque teve que fazer uma viagem de última hora, para encontrar-se com Deus, precisamente no dia 20 de setembro de 2007. E, no dia seguinte, quando no sepultamento, com a presença da esposa, parentes e amigos, que também me fiz presente, quando a emoção tomou conta de mim e de todos ali, tomados pela comoção ao ouvir a música “amigos para sempre”, executado com maestria pela Banda de músicos da APM D.J.VI, bem como a “Canção do Policial Militar”. Numa homenagem que nos trouxe lágrimas aos olhos, das pessoas que compunham as comissões de pêsames do Estado Maior Geral e da CIPM Mús, bem como, do anterior Chefe da PM/5, o Cel PM Leonardo e do sucessor, Ten Cel Seabra, este porém, tomado de emoção, feliz na sua citação, falou a todos acerca da pessoa do Almiro, o que ele representava para a Seção que Chefia, ilustrando poeticamente que o Sargento Almiro tinha um sorriso luminoso... e constante simpatia e receptividade _ agora digo eu, como são simpáticas e receptivas as pessoas daquela amada Seção. Não era à-toa que ele compunha aquela constelação de pessoas maravilhosas, mas agora ocupa outra, num plano superior. A você, Almiro, que em todas as vezes que o via, o abraçava, abraço fraternal dos grandes amigos, e, como todos que te aplaudiram no dia 21 set 07, saiba que você sempre haverá de ser aplaudido pela lembrança e celebrado carinhosamente em nossos corações!

Rio de Janeiro, 26 de setembro de 2007

Sargento Marques, o poeta

denymarques
Enviado por denymarques em 29/09/2007
Código do texto: T673197