A identidade humana é cultural.

A identidade humana é cultural, mas o indivíduo vestido de humano não é um ser cultural, ele não nasce cultivo. O indivíduo é um ser alienado a uma necessidade de subordinação cultural para que uma identidade herdada possa então formá-lo.

A idealização humana é construída dentro da crise existencial no indivíduo, que o origina.

O indivíduo é originário numa crise existencial, que nescessita submeter-se a um outro para que seja-lhe imputado uma identidade.

Uma identidade que por ser totalmente externa a uma condição naturalizada, pode ser de diversas formas encontrada.

O humano não é uma essência, é uma construção cultural. Não existe uma natureza humana, mas uma idealização de um ser construída por sua cultura no indivíduo.

A percepção do objeto passa por uma construção cultural.

As coisas perceptíveis, em qualquer dimensão, exerce uma condição de limitação estabelecida na sua construção cultural aderida conscientemente ou não, intencionalmente ou não pelo indivíduo submetido.

As coisas que o indivíduo percebe, são coisas que uma cultura instituiu.

Subjetiva é a coisa para qual é dado o conceito.

Você pode mudar o conceito mas a coisa em si não muda.

A aparência é um sentido dado a uma subjetividade. O sentido é tudo que uma subjetividade parece ser. A aparência na subjetividade é dada pela cultura que a influencia.

Para que seja possível o entendimento de uma subjetividade, é necessário submeter-se a um processo de indução para tomar parte de uma certa ideia e perceber aquela realidade.

O sentido dado é objetivo, contudo a coisa em si, ela é subjetiva e se adequa ao sentido que a cultura a impuser.

O conceito não é subjetivo, ele é maleável, ele sofre reformas, alterações. O conceito dá a condição aparente que forma uma subjetivada. O conceito dá a aparência para que seja possível comunicação.

A subjetividade é uma coisa convertida em árvore para o entendimento da concepção objetivada para a comunicação.

O conceito dado, é alienado a conceitos pré existentes de caracteristicas que o forma.

A conclusão de um caso, não se objetiva num determinismo absoluto.

Uma determinação absoluta é estatica, não se move. E por tanto não contempla a ideia na sua historicidade da qual o enunciado se condena a uma mutação por si mesmo.

Sempre que a vida explora uma nova inteligência, isso gera a possibilidade de uma outra, e a necessidade de uma outra. Já que um modo se satisfaz por um momento, até que gera a necessidade de outro modo.

A evolução biológica, basea-se numa necessidade de adaptação cultural.

Numa mudança de ambiente, por exemplo, para a interação com o novo meio, a estrutura biológica do indivíduo se exige adequações que melhor o permitam a manutenção da espécie na geografia explorada.

Hoje o humano vive no espaço. E o humano que vive lá, necessita de outras habilidades biológicas para melhor se manter.

Nessa interação, exige adaptações ao ambiente no fisiológico, a alimentação, as atividades a serem exercidas, o pensamento, ... Toda a sua estrutura biológica necessita uma adaptação ao novo modo. A uma condição que melhor se adeque naquela cultura. Para melhor se relacionar.

Numa relação que traz estímulos influenciadores dos funcionamentos biológicos, que não seriam estimulados no ambiente cômodo em que é originalmente inserido.

O questionamento não é uma interrogação. No questionamento há dúvida. E uma dúvida não é uma interrogação.

No questionamento há a argumentação de uma dúvida sobre algo. Uma dúvida é afirmativa na oposição que confronta uma validade.

Jardel Labes R G
Enviado por Jardel Labes R G em 31/03/2020
Reeditado em 31/03/2020
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