NÃO DÁ PARA SER FELIZ / COM ESSA FORÇA MOTRIZ / QUE MOVE ESTE PAÍS
 
O povo é volátil demais. Agora o Mandetta é isso, o Mandetta é aquilo. Esquecem que por suas atitudes responsáveis, acabou batendo de frente com o cara mais cabeça dura que este país já teve, conseguindo salvar muitas vidas, recomendando o isolamento social, tão necessário naquele momento. A contaminação não é permanente, como o Bolsonaro também não é, mas as mortes sim, estas são irremediáveis. Votei nele porque queria ver distantes aqueles que por mais de 15 anos roubaram em todas as frentes, causando um rombo enorme nas contas do país. O Clã Bolsonaro também deve algumas explicações sobre as falcatruas por ele cometidas,  mesmo numa menor escala. Afinal, como diz um velho ditado: Quem rouba um tostão, também rouba um milhão.
Como já havia escrito antes, o presidente Bolsonaro, em um pouco mais de 14 meses de seu governo já brigou com Deus e o mundo. Muitos daqueles que o ajudaram a se eleger foram ficando pelo meio do caminho, usando a sua famosa caneta Bic, para demiti-los. O General Santos Cruz que para alguns que o conheciam bem no meio militar, e era o bambambã do momento, foi defenestrado sem mais nem menos. Outros dois generais também tiveram o mesmo destino. Ignorou Magno Malta que o ajudou a eleger-se. Demitiu Gustavo Bebiano que também o ajudou a chegar ao Planalto. Já desprestigiou em público Onyx Lorenzoni, um forte articulador politico de seu governo. Já desautorizou diversas vezes o seu vice, o General Mourão, por tentar justificar e atenuar algumas besteiras ditas por ele fora de hora. Bolsonaro já se indispôs com Moro algumas vezes, e queria demiti-lo a todo custo, só não o fazendo graças a uma intervenção prudencial do General Augusto Heleno, que lhe disse: “Não faça isso, senão o seu governo acaba”. Além, é claro, do forte apoio popular que Moro tem. Mas, ainda tem gente que continua batendo palmas pra esse doido dançar.
Algumas semanas atrás, o gabinete do ódio, liderado por um de seus filhos, o vereador Carlos Bolsonaro chegou a ‘especular nas redes sociais’ que alguns generais influentes do Palácio do Planalto, estariam tentando formar uma Junta Militar para limitarem as ações do presidente Bolsonaro, transformando-o numa figura decorativa, classificada no mundo político como “Rainha da Inglaterra”. Irritados, o vice- presidente Mourão e o ministro Luiz Eduardo Ramos (outro general) elevaram o tom e chegaram a citar que “os paraquedistas andam sempre no mesmo passo” e, que assim eles eram fiéis ao presidente. Apelo para a poesia: Assim não dá para ser feliz / com essa força motriz / que move este país.