DROGAS

DROGAS

“Ninguém está órfão de oportunidade. Em toda parte, há serviço que prestar e o melhor que fazer”. ( Chico Xavier).

A ação das leveduras, minúsculos fungos ( plantinhas de uma só célula) em presença dos açucares do vinho, frutos, cana-de-açúcar, cereais, batatas, madeiras, em suma, de qualquer substância que possa fermentar e produzir um líquido chamado álcool ( nome derivado do árabe-alkohol). Muitas são as variedades de alcoóis, pois vários são os processos e elementos empregados para a sua obtenção. Há alcoóis venenosos, com o derivado da fermentação da madeira, o álcool metílico, e os que são usados para fabricação de remédios, principalmente na homeopatia. A pesquisa mais recente sobre drogas verificou que 11,2 % da população brasileira são dependentes de bebidas alcoólicas, 9% de tabaco e 1% de maconha. No primeiro levantamento domiciliar sobre drogas, realizado pela Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) e Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), foram ouvidas 8.589 pessoas de 12 a 65 anos, entre outubro e dezembro de 2001, nos 107 municípios com população superior a 200 mil habitantes. É uma prova que o brasileiro sempre foi e continua sendo um grande consumidor de bebidas alcoólicas, daí o grande número de acidente com mortes, pois bebida e direção não combinam. As drogas são substâncias com as quais se preparam remédios. Os médicos usam milhares de espécies, cada uma com propriedades particularidades para combate de doenças. As anestésicas, como o clorofórmio suprime a sensibilidade. As narcóticas como o ópio, causam entorpecimento, já as anódinas ou sedativas, como a aspirina, aliviam as dores. As antibióticas como a penicilina destroem os germes. Existem drogas de origem animal, de origem mineral e as drogas heróicas, são aquelas que contêm princípios tóxicos, das quais resultam medicamentos muito ativos e que devem ser empregados em doses controlados, pequenos e pouco elevados, tais como: beladona, dedaleira, ópio, entre outras. Vejam como devemos ter um controle muito rigoroso sobre qualquer tipo de drogas. Tudo demais é veneno já dizia o clichê popular.

Na estatística acima mencionada não fizeram parte da estatística, as pessoas que utilizam drogas esporadicamente. A freqüência de uso diferencia o usuário ocasional do dependente. Nem todos os usuários de drogas vão se tornar dependentes. Alguns continuarão usando-as de vez em quando, enquanto que outros não conseguirão controlar o consumo, usando-as de forma intensa, em geral quase todos os dias, e agindo de forma impulsiva e repetitiva. O grande problema é que não dá para saber entre as pessoas que começam a usar drogas, quais serão usuários ocasionais e quais se tornarão dependentes. O homem com sua mentalidade fértil e doentia - procura se utilizar do álcool e de certas drogas para outras finalidades. Finalidades muitas vezes prejudiciais a saúde e a integridade física, como também servindo de ações não condizentes com atitudes de um ser humano culto, educado e sabe o que quer. Procura se embrenhar no mal a qualquer preço só para fazer vontade as suas bestialidades e detrimento de outrem. A integridade física e os órgãos internos e os psicossomáticos sofrem horrores. Nota-se uma progressão no consumo de álcool entre adolescentes e até mesmo em crianças que têm as ruas como moradia. "Uma grande parte das pessoas se envolverá em uso ocasional, porém outra parte se tornará dependente, possivelmente devido a uma memória que a droga cria no cérebro. Memória esta que é despertada principalmente em diversas situações emocionais e ambientais. Nessas situações, através de mecanismos desconhecidos, o indivíduo sente necessidade da droga. Existem vários modelos propostos para explicar este fenômeno, mas nenhum comprovado definitivamente", afirma Ivan Braun, médico supervisor de residentes junto ao Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas (Grea), do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP). A toxicomania que nada mais é mania de usar tóxico é de todos os mais freqüentes e sua vinculação ao álcool está associada ao grande número de infrações, inclusive o crime e a estatística aumenta gradativamente. No Brasil a violência de qualquer matiz está sempre vinculada ao consumo exagerado ao álcool. A predisposição biológica maior de algumas pessoas pode explicar, em parte, porque alguns usuários se tornarão dependentes. Essa predisposição, de acordo com Braun, está relacionada a diferenças na metabolização das drogas, ou seja, o efeito das drogas sobre o cérebro, mais especificamente, sobre os sistemas de gratificação cerebrais. Há também a predisposição genética. A incidência de alcoolismo em filhos de pais dependentes de álcool é de três a quatro vezes maiores do que entre os filhos de não dependentes. Estudos em gêmeos também tendem a confirmar esta predisposição. Muito se discute na área relacionada com o reconhecimento de ser ou não a droga fator de agente criminológico. No entanto, estudiosos como Israel Drapkin, Mayorca, Sabater, Pelegrini, Carratala, Elliot, Gonzáles Carreteiro e outros que aludem á ação destrutiva dos tóxicos sobre o caráter dos seus adeptos. Normalmente se manifesta pela tendência a mentira, à dissimulação, à preguiça, em sua covardia, diante das responsabilidades da vida, anomalias que levam o toxicômano, à medida que vai degradando os costumes e atos desonestos, para em última instancia, atingir a esfera do delito. As substâncias que aumentam a atividade do cérebro, ou seja, estimulam o funcionamento fazendo com a pessoa fique "ligada", "elétrica" são as estimulantes do SNC. As principais são as anfetaminas, nicotina e cocaína. O terceiro grupo é constituído pelas drogas que agem modificando qualitativamente a atividade do cérebro. As drogas perturbadoras, tais como a maconha e os anticolinérgicos, fazem com que o cérebro funcione fora do seu padrão normal. A criminalidade evolui de forma muito semelhante na quase totalidade dos países industrializados. Nestes, a violência geralmente tem um desenvolvimento particularmente rápido. Autoridades do nosso Brasil alerta, senão o fim será trágico. O escopo das drogas tem como mira os viciados. Algumas nuanças aqui citadas tiveram como ponto alguns ensinamentos Liliane Castelões. Os usuários de álcool em abundância podem ser vítima da escatologia, formando um tratado acerca dos excrementos humanos. Lembre-se que só Deus proverá.

ANTONIO PAIVA RODRRIGUES- MEMBRO DA ACI E ACADÊMICO DA ALOMERCE

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 15/10/2007
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