O ENERGÚMENO, A PASSAGEM DA BOIADA E O MEIO AMBIENTE
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, deu um show de hipocrisia e imoralidade ambiental naquela tão propalada reunião ministerial do dia 22/04. Eis uma parte da fala do energúmeno: “Sr. Presidente, nós temos que unir esforços para aproveitar este momento em que os olhos da mídia estão voltados para esta pandemia  para implantarmos algumas reformas que não precisam de aprovação do Congresso. Vamos aproveitar esta pandemia e “passar a boiada”. Ou seja, quando o país se der conta o negócio já foi feito. Essa agressividade ambiental já vem sendo feita por esse governo com medidas de derrubada de madeiras nativas, afrouxamento na fiscalização de exportação destas madeiras, anistia a desmatadores da nossa Mata Atlântica, demissões de fiscais que procuram impedir explorações de garimpeiros em terras indígenas etc... Notícias recentes nos dão conta que só em 2019 a Amazônia perdeu “2 MIL CAMPOS DE FLORESTAS POR DIA”. Faça as contas e veja quanto isso dá em um ano. Quer uma ajudinha? Vamos lá: Um ano tem 365 dias, que vezes 2.000 campos de futebol, resulta num número alarmante  de 730.000 campos de futebol num único ano. Na busca incessante dos lucro acaba-se cometendo-se as maiores barbáries contra a população indígena e  a natureza como um todo. Desmatamentos com uso de tratores na derrubada das árvores e queimadas num avanço desordenado. A Amazônia é conhecida por possuir um dos maiores biomas do planeta, formada por uma vegetação fabulosamente densa, com inúmeras espécies animais e vegetais onde se destacam ainda rios extensos e de importância vitais para o nosso país e todo o planeta. Mas, a boiada do ministro desta área e de seu chefe que o apoia vão continuar devastando tudo até quando?
 
Vamos aos dicionários: Energúmeno – qualidade de um indivíduo possesso, ignorante, desatinado, beirando as raias da boçalidade.
Bioma- Conjunto de seres vivos de uma área.