O CHAMADO PATERNO DE DEUS

O CHAMADO DO DEUS PAI

As Escrituras Sagradas são fascinantes! São histórias romanceadas e narradas contendo, poesias e prosas. Riquíssimas figuras de linguagens que corta o íntimo da alma humana, descortinando verdades espirituais e emocionais. Vêem-se os códigos de leis do Pentateuco, exaltando a justiça e o bom censo nos relacionamentos sociais, familiares e humanos de forma geral.

Como são marcantes as poesias, nos chamados livros poéticos, que são: Jó, salmos, provérbios, Eclesiastes e cantares. Mas os profetas também lançaram mão de uma linguagem simbólica para expressar e comunicar a verdade do Deus amoroso. O profeta Oséias expõe o coração de Deus, através da prosa poética. Vaticina o profeta: “Quando Israel era menino, eu o amei; e do Egito chamei o meu filho. 2 Quanto mais eu os chamava, tanto mais se iam da minha presença; sacrificavam a baalins e queimavam incenso às imagens de escultura. 3 Todavia, eu ensinei a andar a Efraim; tomei-os nos meus braços, mas não atinaram que eu os curava. 4 Atraí-os com cordas humanas, com laços de amor; fui para eles como quem alivia o jugo de sobre as suas queixadas e me inclinei para dar-lhes de comer” (Oséias 11:1-4).

O coração paterno do Criador pulsa chamando seus filhos à conversão, á mudança de vida. A mudança de vida está intimamente ligada a uma aproximação de Javé, que se apresenta aqui como pai. Pai que chama o filho com gritos sonoros de amor; de quem ama. Deus sendo amor o chamado dele necessariamente é um chamado, uma convocação plena, repleta e cheia de amor. Amor ao cansado de uma vida sem sentido, amor aquele que tem sentido para a vida, mas não tem olhado para Deus. Quem ama sempre convoca o objeto de amor, quem ama sempre quer estar perto.

O homem sempre tende a não ouvir a voz amorosa de Deus, tem uma tendência nata de não atentar para as coisas espirituais, ou atentar de maneira superficial, por isso Deus diz através do Oséias, que nós fugimos e não nos deixamos abraçar, fugimos das cordas de amor, fugimos dos braços, do colo, de relacionarmos com Deus. Há uma fuga para aqueles que não são deuses. Oséias denunciava a idolatria do povo de Israel, pela veneração, adoração de imagens, porque as imagens representavam deuses que dividia o coração do povo entre o criador e os deuses pagãos representados pelas imagens, as quais sempre fora negada nas Escrituras Sagradas.

Deus como pai sempre tem o melhor. Jesus diz: “se vocês sendo mal, sabem dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais o Pai Eterno. Se vocês pedirem um pão Ele não dará uma pedra, se vocês pedirem um peixe, Ele não dará uma serpente”. Deus tem o bem e tudo que é bom para os seus filhos. Ele nos dará peixe e pão. Mas às vezes não queremos o que é bom, queremos serpentes, mas Ele não oferece e nem dar víboras. Bem! Muita gente corre e procuram os deuses, os espíritos do mal, que dão essas coisas. Deixa os braços do pai aberto e corre na direção contrária.

Conta o pastor Ricardo Gondim, que quando era adolescente não atinava para as afeições carinhosas do seu pai. O seu pai tinha pouca condição financeira e não podia dar a calça da moda, que na época era a da marca Lee. Comprava uma da feira, pois era a mais barata. Ficou cego e não via os braços abertos do pai, os beijos afetuosos .... Hoje ele diz que olha para o pai carcomido pelo tempo e fica com vergonha, porque valorizou coisas tão vis e passageiras. Geralmente os adolescentes são consumistas e não observam os valores mais importantes da vida, ficam fascinados pela marca, pelo marketing do mercado. Tudo isso é uma espécie de idolatria. Muitas pessoas ficam na adolescência da vida, valorizam as coisas, o visível mas nunca busca um relacionamento com o Pai dos céus.

Tomemos cuidado para não corremos na direção contrária dos braços de Deus para os braços dos ídolos. A idolatria moderna vai muito além dos objetos religiosos, está nas coisas, no dinheiro, nas tecnologias, no consumismo; também pode estar bem escondido no coração e não ser visível, sabe-se mesmo se temos um coração idólatra, quando aproximamos do Deus paternal, pois quando estamos com ele, passamos a nos conhecer mais, e descobrir as nossas motivações da vida. Lembremos! As motivações gerelmente define se estamos na idolatria ou na adoração do Deus pai. Que o Eterno nos ajude!

IDERP - IGREJA DE DEUS REAVIVAMENTO PENTECOSTAL “OS AMIGOS QUE SE IMPORTAM”. Av. Vasco F Coutinho 1152, Próximo à Praça do Interlagos l – Linhares – ES.