Realismo de O Rei Leão impressiona, mas não emociona

O Rei Leão, novo filme da Disney com paisagens e personagens realistas, traz imagens que têm o poder de transportar o espectador para impressionantes cenários da natureza africana. Por outro lado, os personagens, recriados com tecnologia digital, são muito parecidos com animais reais, portanto, não têm muita expressão facial, o que faz com que percam um pouco da graça.

Sem poder fazer caretas, os leões Simba, Nala e Scar, o pássaro Zazu, o suricate Timão, o javali Pumba e os demais atores da trama perdem parte do humor e da emoção responsáveis pela magia da animação de 1994.

Mas não desanime: o espetáculo produzido pelo filme faz valer a pena a experiência de reviver a história do pequeno leão que perde o sonho de ser rei e retoma seu destino. Além disso, com o realismo, personagens como as hienas não são tão hilárias, mas ficam bem mais assustadoras do que na versão original, o que garante arrepios.

A versão do diretor Jon Favreau — o mesmo do live-action Mogli: o Menino Lobo — segue com fidelidade o roteiro original, com exceção de algumas cenas mais longas e a inclusão da nova música, “Spirit”, na voz da cantora pop norte-americana Beyoncé na versão em inglês.

Para quem já viu a animação, é divertido e emocionante rever cenas com músicas clássicas como “Hakuna Matata” e “Ciclo Sem Fim” no cenário deslumbrante da savana e da floresta africanas.

Quem ainda não viu deve se impressionar não só com a força das imagens digitais, como também com a descoberta de canções incríveis e de uma história que, falando sobre amizade, lealdade, amor e destino, deve continuar tocando adultos e crianças.

O Rei Leão chega aos cinemas brasileiros em 18 de julho. [...]

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ClaudioProf
Enviado por ClaudioProf em 25/08/2020
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