África

Imigrantes de várias origens se encontraram no território sul-africano. Aos primeiros holandeses que colonizaram a região do Cabo, sucederam huguenotes franceses e, no século XIX, britânicos e alemães. Nas últimas décadas do século XX, vieram para a África do Sul portugueses e italianos, engrossando a corrente tradicional de imigrantes britânicos.

O governo sul-africano favoreceu ativamente a entrada de imigrantes de raça branca que constituindo uma minoria da população, ainda apresentou tendência à redução em termos relativos, devido a um índice de natalidade inferior ao de outros segmentos populacionais. Mais de metade dos europeus descende dos holandeses, são os chamados bôeres ou africânderes. Seu idioma, desenvolvido a partir do holandês, é o africâner.

A grande maioria dos habitantes pertence a distintos grupos étnicos negros. O mais numeroso é o nguni, em que se incluem os povos xhosa, zulu, suazi e ndebele, das regiões costeiras do Índico; os sotos, do planalto central, e os venda e tsonga, que vivem no noroeste do país. São povos bantos que imigraram para o sul da África procedentes da região dos grandes lagos.

A minoria mestiça constitui uma categoria étnica estabelecida pela lei segregacionista sul-africana. Inclui os descendentes de escravos malaios importados no século XVII, muito mesclados com os grupos indígenas khoi e san, que subdividiam-se em hotentotes e bosquímanos, os primitivos habitantes do extremo sul da África, hoje quase desaparecidos como raça. Apresentando freqüentemente traços étnicos europeus, a maioria desse grupo fala africâner e habita a região do Cabo. Uma importante minoria étnica é asiática (três por cento), composta majoritariamente por descendentes de indianos trazidos em 1860 para os canaviais de Natal.

A população da África do Sul concentra-se em três zonas principais: o triângulo Pretória-Witwatersrand-Vereeniging, a maior concentração humana, industrial e econômica do país, onde, em menos de um por cento da área da república, localizam-se a capital política, Pretória, a capital econômica, Johannesburgo, e outras cidades importantes; a costa oriental, onde estão as aglomerações urbanas de Durban, East London e Port Elizabeth; e a península do Cabo, no extremo sudoeste, onde fica a histórica Cidade do Cabo.

Durante décadas a estrutura das cidades sul-africanas foi condicionada pela segregação racial: os bairros residenciais dos brancos ficavam próximos ao centro e as cidades satélites eram habitadas por negros. Uma delas, Soweto, junto a Johannesburgo, tornou-se a maior aglomeração humana do país.

A população cresceu a uma taxa baixa entre os brancos, média entre os asiáticos e mestiços e alta entre os negros. Configurou-se assim uma tendência para o declínio da percentagem de brancos dentro da população total.

Os brancos assumiram na África do Sul os papéis de funcionários, comerciantes, industriais ou proprietários agrícolas. Os africanos forneceram mão-de-obra às minas, fábricas e fazendas. Muitos continuaram uma vida seminômade nas reservas tribais. Já a população mestiça trabalhava nas lavouras e indústrias manufatureiras na província do Cabo, enquanto a asiática dedicava-se ao comércio intermediário na área metropolitana de Durban. Do ponto de vista social e econômico, mestiços e asiáticos constituíam uma classe intermediária entre brancos e pretos

milhões de anos, explodiu sob as forças geológicas, dando origem aos continentes atuais. Os representantes desses quatro continentes, isto é, os povos indígenas, os alienígenas de diversos países europeus, os árabes, os africanos deportados e os asiáticos que aqui se encontraram nas condições históricas conhecidas, ou seja, cada um desse componente étnico trouxe sua contribuição na formação do povo e da África é o segundo continente mais populoso da Terra (atrás da Ásia) e o terceiro continente mais extenso (atrás da Ásia e das Américas).Tem cerca de 30 milhões de km², cobrindo 20,3 % da área total da terra firme do planeta e mais de 800 milhões de habitantes em 54 países, representando cerca de um sétimo da população do mundoCinco dos países de África foram colônias portuguesas e usam o português como língua oficial: Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe; em Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe são ainda falados crioulos de base portuguesa.Brasil atual é resultante do encontro de culturas e civilizações provindas de quatro continentes: América, Europa, África e Ásia. Neste sentido, podemos comparar o Brasil ao supercontinente pangéia que, há cerca de duzentos história do Brasil, na construção da identidade e da cultura brasileiras. Identidade e cultura entendidas no sentido plural e não unitário.A África é um continente de grande diversidade cultural que se vê fortemente ligada à cultura brasileira. Pode-se perceber grandes diferenças em suas raças, origens, costumes, religiões e outros. Os africanos prezam muito a moral e acreditam até que esta é bem semelhante à religião. Acreditam também que o homem precisa respeitar a natureza, a vida e os outros homens para que não sejam punidos pelos espíritos com secas, enchentes, doenças, pestes, morte, etc. Não utilizavam textos e nem imagens para se basearem, mas faziam seus ritos a partir do conhecimento repassado através de gerações antigas.Seus ritos eram realizados em locais determinados com orações comunitárias, danças e cantos que podem ser divididos em: momentos importantes da vida, integração dos seres vivos e para a passagem da vida para a morte. Na economia, trabalhavam principalmente na agricultura, mas também se dedicavam à criação de animais e de instrumentos artesanais. Sua influência na formação do povo brasileiro é vista até os dias atuais. Apesar do primeiro contato africano com os brasileiros não ter sido satisfatório, estes transmitiram vários costumes como:A capoeira que chegou na época da escravização e era utilizada na África como luta defensiva já que não tinham acesso a armas de fogo; - O candomblé que também marca sua presença no Brasil, principalmente no território baiano onde os escravos antigamente eram desembarcados; - A culinária recebeu grandes novidades africanas como o leite de coco, óleo de palmeira, azeite de dendê e até a feijoada, que se originou no período em que os escravos misturavam restos de carne para comerem Com a exceção da costa norte e dos montes Atlas, o território africano é um planalto vasto e ondulado, desfigurado por grandes bacias. A África pode ser dividida em três regiões: o planalto setentrional, os planaltos central e meridional e as montanhas do leste. Em geral, a altitude do continente aumenta de noroeste para sudeste. As faixas litorâneas baixas, com exceção da costa mediterrânea e da costa da Guiné, são estreitas e elevam-se bruscamente em direção ao planalto. A característica peculiar do planalto setentrional é o Saara, que se estende por mais de um quarto do território africano. Os planaltos central e meridional englobam várias depressões importantes, em especial a bacia do rio Congo e o deserto de Kalahari. Outros elementos ao sul do planalto são as montanhas Drakensberg, na costa a sudeste, e o Karoo.As montanhas orientais, que constituem a parte mais alta do continente, se prolongam desde o mar Vermelho até o rio Zambeze. A região tem uma altitude média superior a 1.500 m, embora no planalto etíope aumente gradualmente até chegar aos 3.000 m. Ao sul do planalto etíope, erguem-se vários picos vulcânicos, como o monte Kilimanjaro, o Quênia e o Elgon. Um elemento topográfico característico é o Rift Valley. A oeste, fica a cordilheira Ruwenzori. Existem seis importantes redes de drenagem, pontilhadas por cataratas, como as cataratas Vitória, ou corredeiras que impedem a navegação. A cada ano, milhões de africanos sofrem e morrem de doenças que não matam tanto nos países ricos. Entre as crianças com menos de cinco anos, a morte vem em uma taxa de uma a cada três segundos, em conseqüência de males como rotavirus, doenças pneumocócicas e malária, que, nos países desenvolvidos, são prevenidas com vacinas rotineiras, tratadas com medicamentos disponíveis em larga escala ou mantidas sob controle.Essas doenças fazem muito mais do que infligir miséria humana à África. Elas drenam recursos e produtividade desses países situamse na África subsariana. Em oito destes (Angola, República Centro-Africana, Lesoto, Moçambique, Serra Leoa, Suazilândia, Zâmbia e Zimbabwe) vida caiu para 40 anos ou menos,(expectativa de vida). devido, em grande medida, à pandemia do HIV/ s económico e o desenvolvimento, tirando o continente da pobreza generalizada. Estou muito satisfeito em saber que essas abordagens, MAP (Parceria do Milénio para o Programa de Recuperação Africana) e o plano ÓMEGA, foram agora consolidadas numa única Nova Iniciativa Africana. Essa iniciativa está firmemente ancorada nos princípios fundamentais de posse, liderança e responsabilidade africana na eliminação dos obstáculos domésticos para o crescimento sustentado e acho que este é o fator mais importante dessa iniciativa.

A Nova Iniciativa Africana concentra-se em quatro elementos:

• Primeiramente e antes de tudo, existe uma clara consciência de que a paz, democracia e boa governabilidade são condições prévias para investimentos, crescimento e redução da pobreza.

• Em segundo lugar, a iniciativa convoca planos de ação para o desenvolvimento de cuidados com a saúde e sistemas educacionais.Em 2004 a África do Sul começou a reformar o seu sistema de ensino superior, fundindo e incorporando pequenas universidades em instituições maiores, e chamando "universidade" a todas as instituições de ensino superior (anteriormente existiam diversos tipos de instituições). As universidades e technikons que já não existem por terem sido incorporadas junto com outras são listadas no final do artigo.Há também um grande número de outras instituições de ensino na África do Sul - por exemplo campus locais de universidades estrangeiras, ou centros de ensino presencial para a universidade de ensino à distância Unisa

· Universidade da África do Sulou Unisa (Pretória - ensino à distância)

Universidade de Joanesburgo (Joanesburgo)

· Universidade Metropolitana Nelson Mandela (Port Elizabeth)

· Universidade de Venda (Thohoyandou)

· Universidade Walter Sisulu para a Tecnologia e a Ciência (Buffalo City,Butterworth, Mthatha, Queenstown)

Universidade da Zululândia (Empangeni)

Ásia

Maior e mais populoso dos continentes, a Ásia limita-se ao norte com o oceano Ártico e a oeste com a Europa, através da costa mediterrânea da Turquia, dos estreitos de Bósforo e dos Dardanelos, dos mares Negro, Cáspio e de Azov, do rio Kuma e dos montes Urais; e com a África, pelo istmo de Suez, o mar Mediterrâneo e o mar Vermelho. Ao sul, o continente limita-se com o oceano Índico e a leste com o mar de Bering, que a separa da América, e os mares do Japão, Amarelo, da China Oriental e da China Meridional, todos no oceano Pacífico.Aspectos naturais Relevo. Distinguem-se dois grandes conjuntos de cordilheiras: o primeiro estende-se da Anatólia até o Pamir, compreendendo, entre outras grandes cadeias, as montanhas do Cáucaso, os montes Zagros, o Hindu Kush, o Kolima e o monumental maciço do Himalaia. A outra linha de cordilheiras é formada pelos montes Urais e pelas montanhas de Nova Zembla. Ao sul, existem planaltos e planícies importantes, como os planaltos da Arábia, do Irã e do Deccan, e as planícies da Mesopotâmia e os vales do Indo e do Mekong. A região central é ocupada pelos planaltos do Tibet e da Mongólia, as estepes do Casaquistão e do Quirguistão, o deserto de Gobi e as planícies do norte da China. Ao norte, a região é composta pela planície siberiana e pelo planalto de Kolima.

Hidrografia. O norte do continente é cortado pelos grandes rios siberianos, como o Ob, o Ienissei, o Lena e o Kolima, que deságuam no oceano Ártico e permanecem congelados durante a maior parte do ano. Na Ásia central, encontram-se bacias interiores, como a do Tarim, no noroeste da China, e os rios Amu Daria e Sir Daria, que se lançam no mar de Aral.Nas regiões meridionais e orientais localizam-se os maiores e mais importantes rios asiáticos, como o Amarelo e o Yangzi na China; e o Brahmaputra, Ganges e Indo, na Índia. Na Ásia ocidental, ou Oriente Médio, os rios mais importantes são o Tigre e o Eufrates.Clima. Há quatro tipos de clima: o siberiano, o mediterrâneo, o desértico e o das monções. O clima siberiano estende-se por toda a larga faixa setentrional, e se caracteriza pelos longos invernos, que chegam a durar mais de oito meses. Na região litorânea da Anatólia predomina o clima mediterrâneo. No interior do continente, o clima é desértico, muito quente e seco durante o dia e frio à noite. O regime das monções determina as condições climáticas das regiões meridionais e orientais.Flora e fauna. A cobertura vegetal do continental, ao norte, é constituída pela tundra. Ao sul dessa área, encontra-se a região da taiga, coberta por bosques de coníferas. Estepes e grandes regiões desérticas predominam no sul da Sibéria e na Ásia central. As chuvas periódicas na Ásia das monções (Índia, China, Indochina, Indonésia) favorecem o desenvolvimento de florestas tropicais e da vegetação de savana Ásia é o maior continente da Terra, com 8,6% da superfície planetária (ou 29,4% das terras emersas). Parte oriental da Eurásia, a Ásia é também o continente mais populoso, com mais de 60% da população mundial.Localizada principalmente nos hemisférios oriental e setentrional, a Ásia costuma ser definida como a porção da Eurafrásia (o conjunto África-Ásia-Europa) que se encontra a leste do mar Vermelho, canal de Suez e montes Urais, e ao sul do Cáucaso e dos mares Cáspio e Negro. É banhada a leste pelo oceano Pacífico (mar da China Meridional, mar da China Oriental, mar Amarelo, mar do Japão, mar de Okhotsk e mar de Bering), ao sul pelo oceano Índico (golfo de Áden, mar Arábico e golfo de Bengala) e ao norte pelo oceano Ártico. Com base em uma economia de mercado, a África do Sul conseguiu uma das maiores rendas per capita do continente africano. Tornou-se o maior produtor de ouro do mundo e o segundo de diamantes. A indústria de mineração como um todo (platina, amianto, cromo, urânio etc), representando quase metade da extração de todo o continente, formou a base da prosperidade do país.A legendária riqueza do subsolo sul-africano apresentou no entanto uma falha: o petróleo. O governo montou instalações para obtê-lo do carvão ou sob águas profundas, mas encontrou dificuldades para viabilizar economicamente essas operações. A maior parte da energia elétrica era obtida a partir do carvão, que existia em abundância.A riqueza de recursos naturais permitiu um crescimento constante durante décadas, apesar das tensões políticas. A partir da segunda guerra mundial, a indústria sul-africana experimentou um crescimento acelerado. Implantaram-se instalações petroquímicas e siderúrgicas, fábricas alimentícias e têxteis. Desenvolveram-se os setores industrial e agrícola, graças à mãContudo, d. evido à irregularidade e escassez de chuvas, a produção agrícola continua sujeita a acentuadas oscilações. Os produtos mais importantes são a cana-de-açúcar, o milho e o trigo. As melhores terras do país pertencem aos brancos, mestiços e indianos, que praticam cultivos altamente racionalizados. Já a população negra foi impedida de possuir terras, exceto nas reservas negras, chamadas bantustans, superpovoadas e pouco férteis, onde se pratica uma agricultura de subsistência que não basta o-de-obra barata proporcionada pela população negra e ao elevado nível tecnológico alcançado pela minoria branca para manter a população.

José Lucas Góes Benevides
Enviado por José Lucas Góes Benevides em 30/10/2007
Código do texto: T716633
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