Por nossos Filhos de 18 anos

Não creio que a Mãe ou o Pai que tenham assistido às cenas de brutalidades e humilhações, mostradas no Fantástico do último dia 13 de novembro de 2005, sobre o "trote" dado pelos veteranos, aos novos sargentos da 2a. Companhia do 20 BIB de Curitiba-PR, tenham conseguido ficar tranqüilos. Me coloco aqui como Mãe de um menino de 17 anos e que em breve terá que se disponibilizar à obrigatoriedade do serviço militar, pelo qual passaram meu pai e meus dois irmãos. Sempre ensinei a meu Filho o respeito às coisas da Nação, inclusive despertei nele o interesse pela carreira militar, principalmente sobre a vida regrada que se devem disciplinar. Acreditava eu, que os termos de AI5 já se haviam, digamos sido ultrapassados e que meu Filho poderia seguir uma carreira disciplinadora, contemplando sobretudo o respeito aos colegas e conseqüentemente, às Famílias todas das sociedades onde estão dispostos como servidores e organizadores da ordem e da justeja das coisas, do zelo pela vida própria e do semelhante.

Depois dessa reportagem, declinei-me sobre as expectativas de tantos jovens sobre o Exército Brasileiro e tive vontade de chorar. Senti um nó no estômago e uma dor que congelou minha alma. Não toquei mais nesse assunto, e espero que Meu Filho, assim como o Meu Sobrinho, que por algum motivo tenham sonhado com a Carreira no Exército Brasileiro, não tenham tido a mesma sensação, a mesma náusea que eu tive, pois acredito que vomitarão todos os seus sonhos. Lamentável essa amostra de imbecialidade!

NENINHA ROCHA
Enviado por NENINHA ROCHA em 15/11/2005
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