A DITADURA LGBT

Já perceberam que tudo aquilo que diz respeito ao universo LGBT começou como aceitação para logo tornar-se imposição?

Uma associação LGBT, por exemplo, movimentou-se recentemente para tentar banir os termos 'pai' e 'mãe' de documentos oficiais no Brasil. Por quê? Em nome, alegadamente, da "inclusão". Qualquer indivíduo minimamente sensato, no entanto, sabe que esse não é e nunca foi o real motivo desse tipo de reivindicação. A verdadeira intenção é atacar e desconstruir tudo o que se refere à família tradicional - até mesmo as palavras que remetem à natural, necessária e saudável complementaridade do masculino e do feminino no processo de geração de uma nova vida.

A bem da verdade, a mera não-concordância com as pautas da cartilha LGBT já é pretexto, hoje, para perseguições difamantes em larga escala.

Lembremos, a propósito, dos casos recentes de figuras públicas que foram escrachadas (e canceladas), em nível nacional, pelo simples fato de terem tecido críticas ou demonstrado sua desaprovação pessoal em relação ao homossexualismo.

Não para por aí, é claro: há algumas semanas, o filho de um figurão do meio esportivo foi "denunciado" em uma matéria do jornal O Globo por ter curtido uma charge humorística supostamente "transfóbica" numa página da internet. A charge em questão, diga-se de passagem, era uma cômica e inócua alusão à absurdidade dos tais "banheiros transgêneros".

Os exemplos seriam muitos, mas já é possível compreender que o que se está vivenciando, nesse âmbito, é uma forma de totalitarismo ideológico - igualzinho, em essência, ao praticado em famigerados regimes políticos explicitamente totalitários do presente e do passado. É proibido não gostar, é proibido discordar. Quem não se curva ao discurso hegemônico, torna-se facilmente um pária, perseguido e estigmatizado. A principal diferença é que o poderosíssimo lobby LGBT, atualmente, transcende e frequentemente prescinde das tradicionais estruturas de poder estatal para impor-se de modo quase inexorável às sociedades de todo o mundo ocidental.

Como se percebe, enfim, no que se refere às pautas do Movimento LGBT, o que era aceitação transformou-se progressivamente em imposição. Mas por que, afinal, isso aconteceu? Porque no caso da agenda LGBT não estamos tratando de pessoas consideradas individualmente em toda a dignidade (e complexidade) de sua condição humana. Estamos tratando de uma agenda profundamente ideológica, isto é, de uma ideologia que, como diria Jordan Peterson, se apoderou de pessoas; uma ideologia, em resumo, que usa as pessoas como massa de manobra descartável e meras peças em escusos jogos de poder.