O comunista Antonio Gramsci e a “malvadeza” dos fascistas

Antonio Sebastiano Francesco Gramsci (1891-1937) foi um filósofo marxista, jornalista, crítico literário, linguista, historiador e político italiano. Foi membro fundador e secretário-geral do Partido Comunista da Itália, e deputado pelo distrito do Vêneto, sendo preso pelo regime fascista de Benito Mussolini.

Inicialmente ele foi condenado a cinco anos de confinamento na ilha de Ustica.

Gramsci chegou a ilha Ustica no dia 7 de Dezembro de 1926.

No dia 9 escreveu uma carta para sua cunhada Tatiana. Num trecho dessa carta ele diz: “A minha impressão de Ustica é ótima de todos os pontos de vista. A ilha tem oito quilômetros e alberga uma população aproximada de 1.300 habitantes, dos quais 600 são presos comuns, isto é, delinquentes várias vezes reincidentes.

A população é mui amável. Ainda não estamos todos instalados: dormi duas noites num grande quarto comum junto com os outros amigos; hoje encontro-me já num quartinho de hotel e se calhar amanhã ou depois de amanhã irei morar numa casinha que estão a mobilar para nós: somos tratados por todos com grande correção.”.

Em 1928 foi condenado a vinte anos de prisão em Turi, na região de Apúlia sul da Itália. Essa prisão era destinada a condenados com doenças físicas e psíquicas. Gramsci tinha saúde frágil.

Em 1934 recebeu liberdade condicional para tratamento de saúde. Após passar por vários hospitais, veio a falecer em 1937 aos 46 anos.

Esse tratamento seria inimaginável nos regimes nazista e comunistas.

Argonio de Alexandria
Enviado por Argonio de Alexandria em 16/07/2022
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