TEXTO ELABORADO PELA FJ TRABALHOS - PREVIEW - PROTEÇÃO AO CRÉDITO DE NOSSA EMPRESA - ENCOMENDA COM DÍVIDA DE R.MARTINS

Conseguir tal reconhecimento é um dos motivos da gênese da SBPC nos primórdios de 1948. Porém o grande contigente da população das ciências estava gerida organizacionalmente ao redor da SBPC não foi homogeneizada. Suas posições durante a existência do grupo foram ondulantes com posição do estado sobre as conclusões e investimentos em Ciência e Tecnologia e o grau de independência que os cientistas e suas instituições de pesquisas poderiam aferir dentro das políticas oficiais onde estão explícitas ou fechadas-ocultas.

Assim é que a SBPC conseguir deter por um longo período alguns marcos de sua escritura historiográfica e individualmente no ínterim do regime militar, sobretudo no que tangia ao financiamento da pesquisa. Como vemos em Fernandes:

Durante os anos do "milagre econômico", quando a

pesquisa científica era financiada como nunca o fora

antes, a alienação da comunidade científica estava

destinada a diminuir em algum grau. Quando o

"milagre" se tornou um desastre, em meados da década

de 70, porém, os benefícios financeiros concedidos à

ciência brasileira pelo regime militar começaram a se

evaporar. Consequentemente, os cientistas começaram a

sentir sua alienação mais agudamente. E é, portanto,

significativo que seja precisamente da metade da década

de 70 em diante que a SBPC comece a assumir uma visão

mais crítica do governo"4.

A SBPC foi criada em 1948, há 14 anos depois do ato fundatório da USP e em tal regime de democracia, decorre de se adotar uma oposição ao governador do estado de São Paulo na época Adhemar de Barros que decidiu pela mudança nos parâmetros objetivos do Instituto Butantã transformando o mesmo em um círculo de produção de soros.

Essa ação se tornava opunhente aos anseios da comunidade científica que se via ameaçada em suas metas de produção de ciência básica e na sua independência em relação aos destinos das pesquisas.

Era hora de luta pela evolução científica nacional.

A formação da SBPC foi inspiração direta de suas congêneres dos Estados Unidos, Inglaterra e Alemanha buscando meios metáticos idênticos. Organiza-se a um nível nacional, a princípio, a comunidade das ciências recorrera para uma proteção mais ampla de seus propósitos.

e o "inimigo" era claramente o governo, federal ou

estadual, muitas vezes incapaz de avaliar a importância

da ciência.6

Objetiva-se a organização não somente da comunidade científica, mas também a atração dos admiradores da ciência. Nos anos 40 a quem era interessante à ciência além dos que já atuavam nela. Se não fora a burguesia industrializada em crescimento? A intelectualidade estava em xeque. As universidade estavam suscitando-se em detrimento com o industrialismo.

A burguesia industrial e urbana progredia. Era preciso o forje de uma cultura aburguesada. Mas tal quadro é modificado na década de 70, pois dentro dela as políticas econômicas dos decênios passados foi uma massa proletariada que cresceu e foi o sindical adjetivo que renasce. Num primeiro instante é cultivado uma cultura de aristocracia, depois formação de uma cultura populista exigenciada.

2.1 - O docente/cientista com seus interlocutores.

A sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – SBPC foi fundada no dia 08 de Junho de 1948 com 265 membros. Estes tiveram começaram a uma mesma preocupação: difundindo a idealística de cientistas públicos, promotores de uma cientifização pública. Tratava-se da consolidação de sua face funcional a outros intelectos – artistas, clero, etc – ou ressaltando a importância do produto de seu trabalho. Difudando-se uma idéia de que a ciência promovendo o progresso.

Foram conceituados os processos objetivos:

a) contribuir para o progresso da Ciência, promovendo o

aperfeiçoamento dos conhecimentos; b) apoiar e

estimular o trabalho científico; c) incentivar e facilitar a

cooperação entre os pesquisadores; d) zelar pela manutenção de elevados padrões da ética entre os cientistas; e) defender os interesses dos cientistas, tendo em vista a obtenção de reconhecimento de seu trabalho,

do respeito pela sua pessoa, de sua liberdade de pesquisa, do direito aos meios necessários à realização do seu trabalho; f) congregar pessoas e instituições interessadas em propiciar maior progresso e difusão da

ciência.7

Esses caracteres a SBPC como uma entidade de proteção ao trabalho do cientista e de confronto por um pensamento de hegemonia cientológica.

Não por acaso seus intróitos idealizadores atuaram nos âmbitos exatos. Para difusão dessas idéias a SBPC criou uma revista e promovido reuniões anuais onde se congregar cientistas e não-cientistas.

A revista denominada Ciência e Cultura foi o instrumental escolhida para difundir e debates do pensamento científica no Brasil entre os cientológos. Os cientistas poderiam e deveriam estar assim:

"Dispor, em CIÊNCIA E CULTURA, de uma voz que, por meio de comentários, defende pontos de vista dos vários grupos de pesquisadores, sempre no interesse da ciência e do país"8.

A revista teve duas metas básicas: sendo uma revista especializada cobrindo todos os âmbitos da ciência e um instrumento de informação e coordenadativação da comunidade da ciência.

Mas, diante de obstáculo tem seu epicentro na tarefa voltada ao segundo objetivo. A revista foi um instrumento da historiografia da cientologia no país desde 1949. Porém a ênfase a segunda meta foi discorrado pelo propósito do modo político dela foi o de colocar em evidência a um segmento que também tinha com o que contribui para solucionar problemas nacionais. E os governos centrais quase não davam espaço à SBPC na conceituação de suas políticas dando preferencial à sua congênere ABC - Associação Brasileira de Ciência.

Para exteriorizar sua importância ou aumentar sua energia entre a SBPC procurou crescer os territórios ao desenvolver científico ainda muitos restritivos ao eixo Rio-São Paulo. Por isso para atingir esse objetivo, prepôs-se a realização reuniões além do que está fora desse espaço como auxílio de "auxiliar o progresso" em outras plagas.

O principal objetivo da reunião anual era o de não somente aglutinamento cientológos, porém também o de pensar os problemas da sociedade.

Quer dizer os cientológos se colocavam como âmbito pensante na condução para a equação dos problemas sociais, econômicos e políticos.

Ter, nas reuniões da sociedade, oportunidade de

apresentar seus trabalhos, de conhecer outros cientistas

e outras linhas de pesquisas, de sentir os problemas nacionais no campo da ciência e da tecnologia, de cooperar para sua solução, além de estabelecer largo intercâmbio nacional e internacional10.

Segundo com a orientação conceitual, a primeira Reunião Anual foi

em Campinas em 1949 e somente em 1957 retornou ao Rio de Janeiro e no ano seguinte foi em São Paulo. Até 1949 a SBPC vem promocionando sua reuniões anuais sem alguma interrupção.

Fazia-o em diferentes Governos Estatamentais e urbes preferencialmente onde haveria universidade, inicialmente com o apoio do setor privado e lentamente com recursos vindos das instâncias públicas federais e/ou estaduais.

Em 1977 a SBPC teve que renomear sua auto-manipulação para realizar dos encontros após sua ruptavação com o Governo Federal nesse mesmo ano.

Por aqui já é observado o embate que se trava entre poder e ciência entre governantes e cientológos.

Desde o seu início a SBPC não perdeu de vista a sua perspetiva de que a comunidade científica e academicista devia ser partícipe dos programas de progresso nacional. Defensores de que o pensamento científico caminha “pari passo” com o pensar industrializado envolvendo a relação "Ciência, Tecnologia e Indústria" sempre estando muito presente nos temas de debate muito presente nos temas de discussão nas reuniões anuais. Considerando as características do campo científico que fundou a SBPC e considerando a conjuntura do pós-guerra que provocou uma reviravolta no mundo científico,

industrial e militar sobre novas fontes de energia, não foi surpresa que esse...

Edemilson Reis
Enviado por Edemilson Reis em 28/11/2007
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