LULA – O BARRABÁS DE NOVE DEDOS

Barrabás foi um personagem Bíblico, considerado um homem perigoso para as pretensões romanas em tentar dominar o povo judeu. Barrabás defendia de uma maneira violenta a libertação de seu povo, praticando atos de um terrorismo político homicida, que culminaram em assaltos, “roubo” e morte. Foi preso e condenado à morte. Na mesma época Jesus Cristo havia sido traído e preso e, estava aguardando julgamento, com possibilidades de ser até crucificado. Foi encaminhado para o julgamento de Pôncio Pilatos, que depois de ver nele a figura de um homem bom e sem grande perigo para Roma, resolveu soltá-lo. Mas como por trás de toda trama política e religiosa já existia o famoso “Sistema”, correram para avisar a Pilatos que ele não poderia libertar Jesus, porque existia uma tradição na Páscoa, na qual o povo poderia escolher entre dois prisioneiros aquele que deveria ser solto. E assim, ficou conhecido o famoso - “Lavo as minhas mãos” do sangue deste justo. E Pilatos perguntou a multidão a quem deveria libertar e, uma boa parte da população, manipulada como sempre, respondeu: Solte Barrabás e crucifiquem Jesus.

Guardadas as devidas proporções, um fato parecido aconteceu recentemente no Brasil, o país da impunidade. Um juiz de primeira instância, referendado depois por mais duas instâncias superiores, condenou e prendeu o Barrabás de Nove Dedos brasileiro, que nomeado para conduzir os destinos deste país por oito anos seguidos, deixou que roubassem a vontade e, também, acabou envolvido em maracutaias da grossa.  Como o Sistema é podre desde os tempos bíblicos, não durou muito para que o “Caifás Mendes e o Judas Lewandowski”, de nossa Suprema Corte, conseguissem convencer o restante do Plenário de que o Barrabás barbudo era inocente. E, assim, um Supremo omisso e fraco por suas indecisões acabou lavando as mãos e libertando o nosso Barrabás. A partir daí uma turba política de esquerda e até de direita, que segue caninamente seus ídolos, acabou tomando partido nisso, concordando com a absolvição do Barrabás de Nove Dedos e deixando que crucificassem o pobre juiz. Que muitos insistem em contestar, que de santo ele não tem nada, mas tem uma importantíssima atenuante em sua vida pregressa, já que nunca foi condenado por roubo- corrupção, ou pego em flagrante delito.

 

Nota: Para quem não conhece bem a história Bíblica  completamente, vale lembrar que Caifás no Novo Testamento, ocupava o cargo de Sumo Sacerdote Judaico. Caifás participou do julgamento de Jesus no Sinédrio (Supremo Tribunal dos Judeus). Caifás foi quem tramou com Judas Iscariotes, a prisão de Jesus Cristo.