DIA DO TRABALHADOR OU DIA DO TRABALHO – VEJA A REAL DIFERENÇA

 

O inciso IV do Artigo 7 da nossa Constituição Federal de 1988 diz, taxativamente, que todos os trabalhadores têm direito à um Salário-Mínimo fixado em Lei, capaz de atender as suas necessidades vitais básica e às de sua família, como moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene e transporte. Fala, ainda, em reajustes periódicos que lhe preservem esse poder aquisitivo. Utopia neste país do faz de contas? Ou vamos para o português claro, “Esses caras devem estar de sacanagem com as nossas caras”.

Nunca, jamais em tempo algum, os trabalhadores receberam alguma remuneração mínima que se aproximasse do que determina a nossa Constituição.

Conta-nos a história que o Dia do Trabalhador surgiu há muitos anos em alguns países, fazendo referência à luta por melhores condições de trabalho. No Brasil, o esperto político da vez, o Sr. Getúlio Vargas, conseguiu esvaziar sutilmente aqueles movimentos sociais, provocando um avanço do poder do estado, naquelas manifestações. Passou a denominar o Dia do Trabalhador como Dia do Trabalho. Assim, o famoso primeiro de maio, passou a ser considerado feriado nacional, com confraternização das classes operárias, dando chance aos Sindicatos de fazerem a festa e de se autopromoverem, com desfiles musicais, sorteios, distribuição de cestas e algumas comilanças para enganar o trabalhador.

Segundo o Dieese, o salário-mínimo ideal para atender às necessidades de uma família de quatro pessoas deveria ser (setembro/2022), algo em torno de R$ 6.300,00.

Quando se fala em aumentar em um real, eu disse R$1,00, o salário-mínimo, aparecem os especialistas da área econômica para dizerem que isso daria um impacto de R$315 milhões nos cofres públicos. E as tetas gordas do INSS que banca todos os tipos de aposentadorias para quem nunca contribuiu, ficaria com suas contas no vermelho. E sempre acaba sobrando para as pessoas que contribuíram corretamente, com descontos em folha ou contribuições facultativas uma vida inteira.

Dinheiro para Orçamentos Secretos, Verbas para eleição dos canalhas políticos, Salários estratosféricos desses mesmos camaradas, com suas gordas aposentadorias precoces além de Subtração e roubos do dinheiro público sempre tem.

Só nos resta citar mais uma vez esta reflexiva e oportuna frase: “Quem trabalha para matar a fome, está comendo o pão que tem, mas quem não trabalha e fica rico, está comendo o pão de alguém.

“Viva o Dia 1º de Maio, Viva o Dia dos Pelegos Sindicalistas”.  

Sindicalista pelego – é aquele que finge estar representando os trabalhadores, mas na verdade, busca manipular as massas com intuito de atender aos interesses dos patrões, ou seja, ele “amacia o trabalhador” para facilitar a vida do patrão ou do próprio governo da vez, que lhe propicia inúmeras mordomias.