Tráfico sexual de crianças. Sound of Freedom, e Jim Caviezel. Uma atriz de Smalville. Jeffrey Epstein. Damares Alves. Inteligência Artificial, e pedofilia.

De todos os crimes um está sempre encoberto, e o encobrem pessoas poderosas: o do tráfico sexual de crianças.

É todo ser humano uma criatura moral, que pode praticar, negando a moralidade, para satisfazer os seus mais baixos instintos, revelando-se uma criatura imunda, desprezível, os atos mais criminosos, mais repulsivos, mais desumanos que a inteligência e a imaginação humanas podem conceber.

Raptar crianças, escravizá-las, fazê-las escravas sexuais, seviciando-as de tal modo que é, praticamente, impossível, para quem não enfrentou idêntica experiência, dimensionar o sofrimento delas, é um ato dos mais abjetos.

Há uns poucos anos, soubemos da prisão de Jeffrey Epstein, que, consta, preso, o suicidaram. Sim. Alguém - quem?! - o suicidou com uma corda, dentro da prisão. Ninguém lhe ouviu os gemidos, os gritos. Ninguém viu-o a escabujar. Nem as onipresentes câmeras testemunharam os seus derradeiros momentos de vida. Não é tal evento um fenômeno incomum. Acontece, com frequência surpreendente, nos lugares onde não deveriam ocorrer. Mistério ronda o caso de Jeffrey Epstein, que, conta-se por aí e por aqui, tinha uma ilha, cuja localização desconheço - não a frequento -, infernalmente paradísiaca, que gente da alta visitava, de tempos em tempos, para gozar de alguns momentos de prazer bestial.

Falei de Epstein porque ele é uma figurinha carimbada dos noticiários e está no centro de um tema que, de uns dias prá cá, ganhou uma notável, e bem-vinda, repercussão, com a estréia do filme, que não vi e do qual li reportagens elogiando-o sem moderação, Sound of Freedom, cujo tema central é o tráfico sexual de criança e cujo protagonista tem a estampa famosa do ator que interpretou Jesus Cristo em A Paixão de Cristo, de Mel Gibson, Jim Caviezel, que tem dito, com todas as letras, corajosamente, do filme e do hediondo, horrendo crime que se comete contra as crianças.

É alvissareiro o sucesso de Sound os Freedom na terra do Tio Sam. Enche-nos de esperança. Nestes dias em que fala-se, unicamente, de desgraças, e desgraças apocalípticas, desvirilizantes, uma notícia que nos mostra que estão as pessoas a desejarem enfrentar, com vigor e coragem, problemas que a todos ferem, anima o ânimo de toda pessoa que quer o bem para toda pessoa. Está em tão boa sintonia o filme com o povo, que desde a sua estréia Sound of Freedom levou para as salas de cinema mais pessoas do que para ela levaram os pesos-pesados da sétima arte, obras, estas, de produção de trilionários estúdios cinematográficos. Sound of Freedom fez comerem poeira o Indiana Jones, os Guardiões da Galáxia, e o Homem-Aranha, que se perdeu numa aventura pelo caótico multiverso.

A matéria acerca do filme que é o tema deste princípio do meu comentário é "Sound of Freedom scores 92% Rotten Tomatoes rating ahead os July 4 premiere, publicado, no site Post Millennial, por estes dias - não anotei a data. Além disso, li uns comentários em alguns lugares perdidos por aí.

Além do Sound of Freedom, de Jim Caviezel, e de Jeffrey Epstein, no título desta nota escrevi Smalville. Desta série, que narra as aventuras do jovem Clark Kent, aludi a uma atriz. Qual atriz? Allison Mack, a que interpreta Chloe Sullivan, personagem que caiu nas graças do público. A personagem, sim, o público ama, mas a atriz que a interpreta... Uma reportagem, de Neirin Desai, publicado no Daily Mail, "Smalville actor Allison Mack is quietly released from prison a year early after being jailed for three years for brainwashing and recruiting sex slaves for NXIVM cult leader Keith Raniere who is serving 120 years", conta-nos o escabroso, horrripilante caso que envolve a atriz e uma sociedade de exploração de escravas sexuais. O caso é assustador. Para estômagos fortes.

E qual é a relação da Inteligência Artificial com a pedofilia?! Ora, a Inteligência Artificial é, nada mais, nada menos, do que um instrumento que o homem criou; é sofisticado; raras pessoas lhe entendem o funcionamento; muita gente nem sabe que ela existe; e não são poucas as pessoas que, sabendo da existência dela, não sabem identificá-la, e tampouco lhes passa pela cabeça que é ela uma entidade onipresente, etéria, que não pensa por conta própria, mas que segue, bovinamente, as diretrizes que bípedes implumes lhe inseriram na massa cinzenta positrônica - sei lá eu se este é o adjetivo apropriado. Tenho certeza de que o leitor entendeu o que eu quis dizer.

A Inteligência Artificial não tem consciência moral, diz, e diz bem, o Maurício Alves; portanto, não sabe pensar acerca de coisa nenhuma; não sabe se o que faz é certo, ou errado, justo, ou injusto - e neste ponto iguala-se a muita gente de pele e osso -; limita-se a fazer o que lhe mandam fazer (só segue ordens - onde foi que eu já ouvi e li isso?!). E porque faz o que lhe mandam, sem hesitar, obedece quem lhe manda criar desenhos que atendem ao gosto de pedófilos. É esta a informação que li em "Paedophiles are using AI to create and sell life-like child sexual abuse imagens, shocking report reveals.", de Lauren Haughey, publicado, no dia 28 de Junho, no Dailymail on line.

Enfim, e não o menos importante, a Damares Alves, hoje senadora da república, ontem ministra do governo do presidente Jair Messias Bolsonaro.

A ministra Damares - assim muita gente carinhosamente ainda a chama -, em certo dia, apresentou ao público, e o fez corajosamente, uma experiência de sua infância: estuprada, inúmeras vez, durante um bom tempo, um dia viu, diz ela, emocionada, num pé de goiaba, Jesus Cristo, visão, esta, que lhe revigorou a alma, lhe animou o espírito. Toda pessoa, e pessoa decente, a ouvi-la, e a ouvi-la atenta, e respeitosamente, dela condoeu-se, e tentou imaginar-lhe o sofrimento. Se das pessoas de bem ela ganhou respeito, carinho e compreensão, dos espíritos-de-porco, gente de má-fé, uma legião, ela recebeu deboche, risos de mofa, comentários maldosos. E é árdua a luta que ela trava contra os estupradores.

Os crimes contra as crianças estão sob os holofotes.

Que Sound of Freedom alcance um público de bilhões de pessoas e que inspire debates e políticas cujos objetivos sejam punir os criminosos e proteger as inocentes crianças.

Ilustre Desconhecido
Enviado por Ilustre Desconhecido em 06/07/2023
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