A mais poderosa variante covid veio, foi-se, escafedeu-se, e ninguém viu.

Há mais o que contar da extensa novela covidiana: a mais poderosa das variantes, que vareiam randomicamente, incessantemente, do covid, bicho natural, ou artificial, os estudiosos ainda não chegaram a um consenso, veio, disseram que veio, foi, e tomou chá de sumiço. Eu se esqueci de dizer que antes de vir a tal variante, a Eris G5, ou 5G, sei lá eu, talvez eu esteja a confundir alhos com bugalhos - não sei o que é bugalho, aproveito a oportunidade para dizer -, os cientistas renomados, aqueles que dizem o que as pesquisas indicam, anunciaram, para Setembro deste ano de 2.023, a chegada - de onde?! meu Deus! de onde?! - da tal Eris, aquela que viria, a pior, ou a melhor, a depender do ponto de vista - Mardito sejas, Albert! - dos filhotinhos do Covid, este, até agora os sabidos não chegaram ao entendimento, um ser natural, ou dotado de inteligente artificial, de quaisquer formas escapado, ou deixado escapar, de uma sucursal do inferno. E quando foi que lhe anunciaram a chegada as agourentas fúrias de cara de fuinha?! Antes de Setembro, obviamente. Estariam abertos, escancarados, os portões do inferno assim que a Eris principiasse a carnificina. E vaticinaram os quiromantes o Apocalipse. Mas alguma coisa deu errado, e a coisa que deu errado deu bem errado: a tal Eris, parece-me, morreu antes de nascer. Não foi uma quimera demoníaca natimorta, não. Nem nascer nasceu a maldita criatura. Estou a ponto de acreditar que toda a história não passou, diria a Emília, de uma peta, e peta mal e mal urdida. Menos mal! Azar o nosso que no ano de 2.020 aquela história cujo protagonista é o tal Covid, um conto do arco-da-velha, da carochinha, do Pedro Malazartes, pegou, colou. Engoliram-la trilhões de seres humanos. E deu no que deu. Ainda bem que, parece, o mundo despertou, acordou para a realidade, e não caiu na conversa fiada dos anunciadores do Ragnarok. Balder vive! A Serpente de Midgard dorme!

A Eris, se veio, veio, não fedeu, cheirou tampouco, foi-se, e foi-se sabe-se lá para onde, e, profetizo, jamais dará o ar de sua graça.

Ilustre Desconhecido
Enviado por Ilustre Desconhecido em 17/11/2023
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