Jovens que "aplicam" a Pena de Morte®

Por: Elizabeth Misciasci

Quais são as Crenças e os Valores dos Jovens que "aplicam" a pena de morte?

Nos últimos anos, muito se têm falado a respeito de adolescentes e jovens “revoltados” criadores de uma “contracultura”. Considerando-se os dados existentes, isso parece um grande exagero. Certamente, muitos jovens e adolescentes têm opiniões, atitudes e valores que são consideravelmente diferentes dos aceitos por seus pais e educadores. Além disso, alunos de algumas minorias razoáveis e muito visíveis de colegiados, Universitários e até mesmo os “menos favorecidos, que sem a oportunidade, permanecem sem nenhuma formação reconhecidamente profissionalizante”, conseguem falar a respeito das decepções com nossa sociedade, que consideram corrupta, injusta, violenta, hipócrita, cruel, impessoal, superficial e excessivamente competitiva.

Com total propriedade, são unânimes quado se referem aos casos polêmicos, fazendo questão de mencioná-los, focando os jovens de classe média alta e os filhos de pais muito bem sucedidos, que integram a elite, e sem justificativa convincente, cometeram barbáries delituosas. Os discursos destes são improvisados, mas repletos de questionamentos e reprovações quanto à “liberdade de ação”, aonde desabafam com discernimento ímpar, revelando repúdio aos que sem nenhuma dose de sentimentos, banalizam a vida, o que indubitavelmente levam ao inconformismo toda uma geração, e consequentemente toda a sociedade.

Porém, não podemos negar fatos onde adolescentes e jovens, se espelhando no modismo, exigem para si, de maneira exclusivista, o direito apenas de “TER”, sendo um expoente complexo e crítico da arte do Impossível. Demonstrando inclusive, notável e difuso desinteresse por valores humanitários, e apresentando seu penetrante desejo de criar um mundo irreal. Onde seus interesses passam a ser apenas materiais, e aflorando o irracional, não medem atos, gestos e palavras, a fim de banir empecilhos e, se necessário for, serão usados sem qualquer receio para obter “sucesso” em suas conquistas.

É a inversão de valores!

Onde pais, educadores, familiares, enfim... Pagam um preço muito alto por estas “necessárias conquistas tão almejadas”.

De repente, nasce à "ilegal" lei do não viver! Ou “Viver e Não deixar viver”, provocada por um: -Não posso...Não tenho...Não concordo, que pode gerar o torpe motivo da aplicação desta severa, ilegal e altamente punitiva “Nova Lei” sancionada por Mimados que acostumados aos 'SIMS', tornam imperdoáveis os NÃOS...

E o pior da aplicação destas sanções, é o extremo, chegando as bárbaries, como a “Pena de Morte...”

Não importa quem será o "réu" (na verdade... Vítima), não existem valores, afinidades, sentimentos, laços familiares, nem tão pouco afeto. A única relevância é o fator material, que até pode ser analisado, para minunciosamente se premeditar quais serão os requintes de crueldade utilizados na execução, já que o inconformismo diante do "não ser contrariado(a)" é grave o bastante, e para este tipo de "delito" não há perdão. Ou seja, se não se consegue o impossível de forma possível...Aplica-se tal medida!

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