O Brasil não tem guerra? Que paz é essa?

A violência no Brasil cresce de forma acelerada e sem controle.todos os efeitos, guerra, fome,preconceito, também a violência se manifesta de várias maneiras. As conseqüências imediatas da fome são a perda de peso nos adultos e o aparecimento de problemas no desenvolvimento das crianças. A desnutrição, principalmente devido a falta de alimentos,e só faz crescer a taxa de mortalidade.Tudo isso,é uma clara manifestação de descaso,um tipo de violência. Quem, realmente, se pergunta pela causa verdadeira da fome e da miséria no mundo, que cresce a olhos vistos? Não existem respostas simples para estas questões, mas é necessário enfrentá-las.Outro fato,é o atual processo de acumulação capitalista prega o uso intensivo de informação, a pressão das grandes unidades produtivas e o sistema de produção flexível, provocando mudanças relevantes nas relações com fornecedores. Exige capital a qualquer custo.O Desemprego é um problema mundial, mas suas razões são agravadas por problemas nacionais,. O desemprego estrutural vem piorar um quadro de distorções sociais que remontam ao final do século passado no País, época da Segunda Revolução Industrial.

Acho que o Brasil foi o país que mais cresceu no mundo, sem resolver os problemas tradicionais de mercado de trabalho.Para acumular valores certas pessoas procuram o caminho da violência.Outro aspecto é a violência nas favelas, São pessoas que têm condições de vida em que quase tudo é escasso. Falta acesso à saúde, à educação, às condições de higiene e que têm que conviver diariamente ainda com insegurança. Insegurança essa, na maioria das vezes provocada pelas forças públicas que deveriam protegê-las,ficando a mercê de traficantes e dois “bandidos de farda.”.Os moradores privados do direito à segurança, que todos os cidadãos gozam, no caso dos favelados é muito intermitente, quando não ausente. Favela é muitas vezes “casa da mãe Joana” onde a força policial entra e sai sem pedir licença ou onde o tráfico de drogas impõe o toque de recolher cerceando a liberdade de ir e vir. Disputar território com o tráfico de drogas, com a marginalidade em suas variadas formas, é oferecer alternativas viáveis para a ocupação do tempo e dos espaços com usos compatíveis e que favoreçam a promoção social. O projeto urbano em favelas, se os promotores souberem ouvir e descobrir as potencialidades locais, pode dar suporte para canalizar estas forças num sentido transformador de tal realidade.

De há algum tempo venho refletindo sobre uma maneira de valorar a vida humana e comecei a preocupar-me com maior afinco na busca de entender o quanto vale a vida da gente.não se reconhece o valor transcendente da vida humana, desde o nascimento até o desencarne. Em vista desse reconhecimento pode-se afirmar o direito desse bem, natural, ser inteiramente respeitado. Tal fato conduz à convivência humana e à própria comunidade

José Lucas Góes Benevides
Enviado por José Lucas Góes Benevides em 23/02/2008
Código do texto: T872025
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