"ORIGEM DA VIDA"

DA ORIGEM DA VIDA. ___A humanidade vem há milênios buscando uma explicação plausível para a origem da vida e, em tudo e por tudo, à respeito, ainda estamos no mesmo lugar, na estaca zero. Apesar das diversas teorias existentes, não avançamos um passo sequer em direção a uma afirmação real, científica e lógica. Perdoem-me os judeus e cristãos, que embasam sua satisfação da criação no fundamento bíblico. Perdoem-me também àqueles que creem que a vida teve sua origem numa fração de sopa organo-proteica perdida em um canto qualquer de nosso mundo, cuja, em dado momento, adquiriu por si, ou por acidente, o “ânimus vivendi”, tornando-se assim o primeiro ser vivo. Outros ainda, preferem empurrar para o infinito cósmico sua origem, tendo ela vindo para a terra “de carona” em algum viajante pedaço de corpo celeste. Esta última assertiva apenas transfere de lugar o problema pois, ainda que lá na mais recôndita reintrância cósmica, ela teria que, completamente igual aqui, “nascer”, “começar a ser vida”, transpor o imenso abismo existente entre o “ inanimado “ e o “animado”. Mas... não creio ser assim.

Bom, partiremos da afirmação de que o nosso universo conhecido foi criado por DEUS, em algum momento do infinito do tempo passado, há alguma coisa de cerca de 12 a 14 bilhões de anos atrás. Mas, assim como existem outros planetas, outras estrelas, outras galáxias, devemos concluir também, que haja mais outros milhões de universos iguais ao nosso. Então falaremos somente do único planeta que com certeza sabemos ter vida, a terra.

___” A vida não é exceção. Ela não existe por acaso, ela não é um acidente fortuito, uma casualidade, nem um milagre. Não é nada disso. A vida simplesmente faz parte do universo, da natureza. Ela é inata, como que se assemelhasse por assim dizer, a mais um elemento químico. Ela existe por que ela existe, como existe o ferro, o oxigênio, o nitrogênio etc. etc. Quem criou eles ? Ninguém! Eles simplesmente existem, a exemplo de que todas as substâncias existem. Assim também ocorre com a “vida”.

___”Mas de que forma ela começou? Em que condições? Como???

___”Ora! A vida, seu início, seu gênesis, penso que dependa do encontro de dois tipos de partículas, ou qualquer coisa que se assemelhe, seguramente milhares de vezes menor do que a menor molécula proteica de DNA, que eu chamaria de “partículas ânimus”, mas que estão “perdidas” na escuridão do infinito dos “micros”, inacessíveis, inatingíveis, pelo menos por enquanto, à curiosidade humana. O encontro destas duas partículas é o “gatilho” que gera o processo da vida e ele pode se dar de duas formas; a)- pela fecundação entre seres vivos; b)- e casualmente, ou melhor dizendo, acidentalmente.

O encontro pela fecundação resulta em um novo indivíduo da mesma espécie, pois sua constituição física dependerá da programação de seu DNA. Estas partículas a que me refiro, estão de alguma forma entranhadas nas hélices do DNA dos seres vivos já existentes. Eles trouxeram estas partículas de pai para filho, porque precisam perpetuar a espécie. Alguma coisa dentro de cada "ser vivo" existente, conhece estas partículas. Igualmente como nossas células sabem, sem que ninguém lhes ensinem, quais elementos elas devem usar para contruir e manter nosso corpo funcionando. Ninguém ensinou tal coisa a elas, mas todos concordam que elas conhecem o que pegar do mundo externo, ou não.

Porém, o ENCONTRO CASUAL ou acidental destas “partículas ânimus” dispersas ao acaso em qualquer lugar, em qualquer parte do universo, resulta em um novo ser, diferente de qualquer outro já existente. Neste caso, o sucesso do “novo ser” de continuar vivo e existir vai depender do meio físico onde o encontro se deu. É claro que se o meio for extremamente inóspito e hostil, ele não sobreviverá, pois a “vida”, parece-me, depende de certos parâmetros para que exista. Dentro dessas condições, essa nova “célula de vida” começará imediatamente a lutar por sua sobrevivência, se adaptando às condições do meio físico em que está, (água, luz, ar, temperatura, gelo, ventos, radiações etc.) e, usando os elementos químicos à disposição à sua volta, toma a primeira e rudimentar forma física e cria uma célula de sobrevivência. A partir daí então, começa a se especializar, num processo lento, gradual, contínuo e eterno de evolução, melhorando seu corpo e sua forma conforme suas necessidades, criando mecanismos de defesa, mecanismos de alimentação, de locomoção, de reprodução e de perpetuação da nova espécie. A reação e a adaptação ao meio levando em consideração este conjunto de fatores é que vai formar o biótipo deste indivíduo.

___Como estas “partículas ânimus”, estão distribuídas na natureza ?

___Acredito que são bastante raras, escassas mesmo, mas não ao ponto de impossibilitar encontros casuais ou acidentais. Nos seres vivos elas existem em quantidade, localizadas e armazenadas no aparelho reprodutor e em cada célula do organismo do ser vivo pois este trouxe consigo a capacidade de produzi-las, vez que seriam essenciais à perpetuação da espécie.

___Há, no conhecimento humano, a teoria bem fundamentada que a vida teve sua origem na terra há cerca de 3 a 4 bilhões de anos, e que, todos os seres vivos se originaram de um único ser inicial. Ora, se assim fosse, podemos concluir que há seres unicelulares que nada ou muito pouco evoluíram nestes bilhões de anos passados; ficaram estacionados evolutivamente, no tempo. Pergunto então: ____E os vírus, regrediram, de seres orgânicos para quase inorgânicos?

Vamos a matéria abaixo, a respeito:

___Do jornal “CORREIO DO ESTADO “ Campo Grande - MS., 29-08-2003 –pág. 8C.

“Cientistas descobriram um organismo que consegue se desenvolver à temperatura recorde de 121º C. O micróbio unicelular cresce a temperaturas mais altas que qualquer outra forma de vida conhecida, segundo pesquisadores dos Estados Unidos (Massachussetts). O “Strain 121, como ficou conhecido, foi extraído de uma fonte natural de água quente no fundo do Oceano Pacífico. O micróbio, cerca de cem vezes menor que um grão de areia, pertence a um grupo de organismos semelhantes à bactérias chamadas “archae”.

ORIGEM DA VIDA - Nem mesmo os processos com calor intenso utilizados para esterilizar instrumentos médicos são capazes de destruir o “Strain 121”. O fato de ele ser capaz de sobreviver às temperaturas do interior de uma panela de pressão pode ter implicações na busca pelos primeiros sinais de vida na terra e em outros planetas.

O “Strain 121” pode ser similar aos organismos primitivos que existiram na terra há cerca de 4 bilhões de anos, quando o planeta era apenas um globo de rochas e metais bombardeado por meteoros.

Outros planetas, como Marte, também já foram muito mais quentes no passado, o que alimenta as teses de que algum tipo de micróbio teria prosperado alí.

___Kazem Kashefi, um dos microbiologistas da Universidade de Massachussetts em Amherst que descobriu o “Strain 121”, diz que ninguém antes acreditava que um organismo pudesse crescer em uma temperatura tão alta. “Esse organismo não apenas sobrevive a 121º C, como também se reproduz”, afirmou Kashefi.

Existem bactérias descobertas há dezenas de metros de profundidade nos gelos antarticos. Mas será possível que elas deixariam um meio muito melhor da superfício para viver nas profundezas do gelo, onde quase não há alimento e nem espaço de procriação?

CONTINUANDO.

Pensem sobre o “Strain 121”. Será possível acreditar que esse organismo preferiu sair de um meio que lhe era muito mais favorável, a água comum do oceano e migrar para àquela fonte termal de temperatura tão inóspita? Não é mais provável que ele já tenha nascido dentro da água fervente? Alguém é capaz de pensar que eles foram se aproximando, se aproximando até se enfiar naquela caldeira vulcânica? Realmente é mais fácil se pensar e mais lógico, que a imensidão do oceano frio fosse a opção mais correta para o Strain 121 se ele tivesse nascido do lado externo à fonte.

E os microorganismos anaeróbicos, que são aqueles que vivem em meio sem oxigênio? Também fizeram a opção de sair de um meio muito oxigenado ( que é o mais comum na terra ) para um ambiente anaeróbico, muito mais restrito, hostil e difícil? Será que eles já não nasceram por lá ?

Mas este assunto é muito extenso. Há dezenas de casos inexplicáveis de microorganismos que vivem em condições que poderíamos chamar de extraordinárias e absurdas.

E a “Teoria da Evolução das Espécies” de Darwin, onde se encaixa nisso tudo?

Ora, ela realmente existe e é uma especialização que cada biótipo de indivíduo assume com transformações permanentes e constantes com o passar do tempo, para se adaptar às diversas condições que o inconstante meio físico da terra lhe proporciona.

Como já disse, este assunto é muito extenso e continua em outra oportunidade...

Mas já dá para criar polêmica...

Athos de Alexandria - 29-02-2008

Uma atualização à respeito, datada do dia 02/12/2010

O site holandês NOS afirmou na quarta-feira (01/12/2010) que a Nasa descobriu uma forma nova de vida. Os cientistas teriam encontrado em um lago tóxico, onde a vida seria impossível por causa do arsênico presente na água, na Califórnia, um tipo de bactéria com características diferentes das encontradas em todas os outros seres vivos na Terra.

A Nasa causa suspense com o anúncio, programado para as 17h (de Brasília) desta quinta-feira (02/12/2010) de uma "impactante descoberta" sobre a busca de vida extraterrestre. Segundo o site holandês, a agência vai divulgar hoje a descoberta desta bactéria.

De acordo com os holandeses, todas as formas de vida do planeta, do menor micro-organismo ao maior animal, têm seis componentes - carbono, hidrogênio, nitrogênio, oxigênio, fósforo e enxofre -, que se combinariam em "blocos". A bactéria que a Nasa teria descoberto, não.

A descoberta, afirma o site, aumenta a probabilidade de existência de seres vivos em outro local do universo, já que a vida não depende desses seis componentes básicos, como pensávamos até agora.

Interessante esta notícia não é mesmo? Acham vocês que esta bactéria se enfiou lá no meio do lago de arsênico e sobreviveu ? É melhor crer que ela nasceu lá não é mesmo, vez que é TOTALMENTE DIFERENTE DOS OUTROS SERES VIVOS CONHECIDOS TERRESTRES.

Athos, 02/12/2010.