Desabafo
 
 
Vida pública, dinheiro público.
Responsabilidade e desafios para um administrador.
De um lado o desejo de melhorar a condição de vida da comunidade.
Do outro os entraves, algumas vezes justificáveis, outros, nem tanto.
O fato é que é preciso paciência e por que não “culhões” para conseguir certa harmonia entre as partes e não colocar em risco o mandato.
Assisto a cenas diárias onde o administrador coloca-se quase sempre numa situação de impasse entre o “resolver problemas” urgentes da comunidade e o desafio de ver-se pressionado por setores do legislativo, adversários políticos e até mesmo por seu próprio grupo político.
É preciso dar respostas urgentes à comunidade e nem sempre é possível.
De alguma forma, todos os problemas sociais caem nas “costas” do administrador, mesmo aqueles que não lhe compete.
Não seria possível administrar com seriedade, sem conflitos?
Sim, por que as diferenças existirão, sempre.
Mas na maioria das vezes observo o desejo de criar problemas, onde não existem.
O principal, quando se tem boa vontade e desejo de contribuir é o todo, não as partes.
Então por que dificultar?
A vontade de poder, condição elementar dos humanos, não pode chegar ao exagero de impedir que uma comunidade cresça, tenha boas condições de vida e sobrevivência.
É desafiante governar nessas condições e por que não,  até desumano.
Ano político e eleições então!
Todos se voltam para a administração pública.
Aparecem boas pessoas, mas também aparecem os maus cidadãos, com o intuito único e exclusivo de dificultar tudo, em benefício próprio.
Ora, vamos parar um pouco!
Onde estão os homens sérios, comprometidos com a sociedade?
Até quando vamos suportar tanto descaso e desconsideração com os bons políticos?
Por que eles existem.
Estão aí.
Sofrendo as conseqüências dos desatinos dos outros, os maus políticos.
Existem bons políticos sim!
Fala-se apenas dos maus, que são a maioria.
Vamos nos juntar aos bons!
Mudar o rumo da história desse país!
Vamos acreditar que é possível!
Por que não?