Ilíada, A Ira de Aquiles

Aquiles era filho do mortal Peleu com a nereida Tétis, que foi desejada por Zeus e Poseidon. Tétis teve que casar com um marido mortal por causa da revelação de um oráculo: se ela tivesse um filho com Zeus ou Poseidon, ele seria mais poderoso que o pai. Não se conformando com a mortalidade do marido, Tétis tentou imortalizar os filhos. Peleu pegou Aquiles no momento em que ela segurava o menino pelo calcanhar para torná-lo invulnerável . O herói se tornou invulnerável, exceto no calcanhar.

As aventuras mais famosas de Aquiles aconteceram na Guerra de Tróia e foram contadas na Ilíada , que muitos consideram como a história dessa guerra, mas no começo da Ilíada os gregos já lutavam com os troianos há nove anos. No canto I da narrativa sabemos o objetivo da narração:

Canta, ó deusa, a ira funesta de Aquiles Pelida, ira

que tantas desgraças trouxe aos Aqueus e fez baixar ao Hades

muitas almas de destemidos heróis, dando-os a eles mesmos

em repasto aos cães e a todas as aves de rapina: cumpriu-se

o desígnio de Zeus, em razão da contenda, que, desde o início,

lançou em discórdia o Atrida, príncipe dos guerreiros,

e o divino Aquiles.

A Ilíada conta o desentendimento de Aquiles com Agamêmnon e as influências dessa briga no rumo da famosa guerra. Os gregos estavam em um acampamento ao redor de Tróia, cansados e chateados por ainda não terem conseguido a vitória final. Agamêmnon recebeu Criseida, filha de um sacerdote de Apolo, como “prêmio” em um saque no qual Aquiles tivera um papel fundamental. O pai da moça ofereceu um resgate a Agamêmnon para que libertasse a moça, mas foi negado.

(...)

Texto completo na coluna Mito em Contexto em Blocos online:

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Solange Firmino
Enviado por Solange Firmino em 05/04/2008
Código do texto: T932630