O MATERIALISMO HISTÓRICO, O ESCLARECIMENTO E AS TRANSFORMAÇÕES NO MUNDO MODERNO

O MATERIALISMO HISTÓRICO, O ESCLARECIMENTO E AS

TRANSFORMAÇÕES NO MUNDO MODERNO

Oséias Santos de Oliveira (1)

Resumo

A proposta deste artigo é a de realizar, inicialmente, uma análise sobre Marx e o materialismo histórico bem como suas contribuições para o mundo moderno, seja na política, na economia ou na filosofia. A seguir a análise recai sobre o pensamento de Adorno e Horkheimer, fundadores da Escola de Frankfurt, no início do século XX. Estes pensadores denunciaram, sobretudo, a ideologia da dominação da natureza pela técnica que traz como conseqüência a alienação do ser humano.

Palavras-chave: materialismo histórico, dialética,

esclarecimento.

THE HISTORICAL MATERIALISM, THE EXPLANATION AND THE TRANSFORMATION IN THE MODERN WORLD

Abstract

This article has as a purpose to realize, initially, an analysis about Marx and the historical materialism as well as its contribution to the modern world, being in the politics, in the economy or in the philosophy. Next the analysis follows into Adorno and Horkheimer thoughts, founders of the school of Frankfurt, in the beginning of the twentieth century. This thinkers denounced, especially the ideology of nature domination by the technique which brings as the consequence the alienation of the person.

Key-words: Historical Materialism, Dialectic, Explanation.

1. Introdução

Marx está entre os pensadores mais destacados na história por dois aspectos: pelo impacto que suas idéias tiveram sobre a cultura do mundo e a rapidez com que isto aconteceu. Marx concorda com Hegel em que o movimento da história é de natureza dialética, mas insiste em que a força que move a história não consiste em ideais ou na razão, mas basicamente na economia. Tais concepções foram muito contestadas pelos filósofos de sua época.

Mas mesmo assim Marx entendia que as mudanças poderiam e deveriam ser impostas por homens de ação, que gerassem revoluções, ou seja, que transformassem a realidade agindo sobre ela. Os ideais marxistas são investigados de modo a explicitar o pensamento e a ideologia que surge na Alemanha do século XIX e que irá se propagar pelo mundo ao longo do século XX.

A Europa pós Segunda Guerra Mundial constitui-se no cenário para as discussões de Adorno e Horkheimer em torno de uma nova concepção da realidade. A filosofia, fragilizada pela destruição e pela incerteza, busca resgatar os valores da antiguidade clássica como forma de explicar os fenômenos vividos pelos homens. Neste sentido, os autores de “A dialética do esclarecimento” sustentam que, a emancipação do indivíduo não ocorre de forma temporal, generalizante ou condicionada a grupos políticos, idéias ou movimentos sociais. O homem pode viver no século XX, mas encontrar a libertação nos pensadores e filosofias gregas do passado.

2. Marx e o materialismo histórico

O advento do Iluminismo contribuiu de modo significativo para a propagação dos ideais do materialismo, constituindo uma ideologia política e uma teoria do conhecimento na sociedade moderna em emergente transformação. Georg Hegel (1770-1831), um dos mais importantes filósofos do idealismo alemão pós-kantiano, desenvolveu um pensamento extremamente complexo que teve como base a história. Para Hegel, é a própria história que determina a maneira como as pessoas pensam e agem em uma determinada época. Deste modo, inaugura a idéia de que o tempo histórico será condição necessária para determinar-se a racionalidade dessa nova forma de pensar.

O idealismo de Hegel teve duas derivações: de um lado a chamada direita hegeliana, composta por filósofos que basicamente deram seguimento ao pensamento original de Hegel, e a esquerda hegeliana, da qual destacam-se Ludwing Feuerbach (1804-1872) e Karl Marx (1818-1883). Feuerbach ao rejeitar o idealismo defende o concreto e ao rejeitar a divindade passa a afirmar a humanidade. Altamente influenciado pelo pensamento hegeliano e em consonância com esta visão, Marx irá explicar o materialismo à luz da filosofia política, fazendo uma interpretação socioeconômica da história, que dá origem ao chamado materialismo histórico. Marx é o responsável pela transformação do monismo dialético de Hegel, que afirma a existência de uma única realidade, no materialismo dialético, que se propunha a compreender a realidade e transformá-la na prática.

É possível a percepção de que o materialismo histórico, que é “a ciência das leis gerais da evolução social, foi fundamentalmente elaborado por Karl Marx, que para tanto partiu da constatação elementar segundo a qual a vida da sociedade humana assenta na produção material” (OHLWEILER, 1885, p. 7).

Segundo a doutrina do materialismo histórico, os interesses que movem a sociedade são materiais, traduzidos pelas necessidades de sobrevivência. Nesta ótica, a história, que tem por motor as lutas de classes, é constituída pelo conjunto dos modos de produção já existentes ou que poderão existir. O modo de produção condiciona o modo de vida social, político e intelectual, ou seja, é a situação concreta que condiciona o homem. As condições miseráveis e opressivas de vida são as razões para que o homem não possa se realizar plenamente enquanto homem.

Marx, como filósofo revolucionário, à frente de seu tempo, posiciona-se contrário aos muitos pensadores de sua época, pois acredita e defende que, se as condições de vida do homem melhorarem, também seu modo de pensar mudará. Assim sustenta que é o mundo concreto o responsável pelo condicionamento das idéias transformadoras da sociedade.

Marx, preocupado com as questões de sua época não se limita a buscar a compreensão apenas de questões de natureza filosófica ou metafísica. Antes, sua maior preocupação centra-se na concepção histórica, pois considera que as condições econômicas e sociais delimitam e determinam as atividades humanas. Deste modo condicionante, as ideologias estariam subordinadas aos aspectos econômicos que norteiam a sociedade e o próprio homem.

A Europa vive consumida nesta época por uma classe social emergente politicamente: os proletariados, que, após a Revolução Industrial tentam definir e compreender a estrutura e o espaço em que estão inseridos. Neste contexto, Marx se propõe a estudar a apropriação da força do trabalho, bem como a dinâmica de relações de produção x benefícios reais adquiridos pela classe proletariada. A preocupação com a análise do funcionamento da sociedade capitalista se constitui numa oportunidade para Marx situar o indivíduo humano como um ser social, marcado profundamente pela classe social a que pertence.

Na concepção marxista, a luta de classes é o motor da história. O triunfo do proletariado e o surgimento de uma sociedade sem classes seriam alcançados mediante a união da classe trabalhadora organizada em torno de um partido revolucionário. O pensamento de Marx assinala uma ruptura no modo de pensar do socialismo, pois neste período vários filósofos defendem uma formação social que possa superar os momentos de crise, vendo o passado ideal e a possibilidade de recriá-lo no futuro, visão esta denominada socialismo utópico. Ao elaborar uma teoria sobre as desigualdades e propor uma forma para superá-las, Marx criou o que denominou de socialismo científico, firmando um contraponto com o socialismo utópico.

O conceito de trabalho torna-se essencial, na visão de Marx, para entender-se o conceito de práxis. O trabalho é concebido como a produção da própria existência, seja ela material, filosófica ou subjetiva. O trabalho é uma forma de revelar o homem e de diferenciá-lo dos demais animais, pois a ação do trabalho projeta o homem e este modifica-se pelo trabalho. Assim o trabalho articulado é a forma de negação da práxis, entendida como a própria atividade filosófica. É necessário, deste modo, considerar que o marxismo foi definido como a filosofia da práxis, na medida em que esta constitui o fundamento de sua teorização sendo ainda importante aliar teoria e prática para se obter os resultados almejados.

Ao conceber uma sociedade ideal, Marx a caracterizaria pela inexistência da propriedade privada dos meios de produção, onde o trabalho de alguns não poderia ser apropriado por outros para beneficio particular, resultando na exploração do trabalhador. Assim sendo, não haveria o acumulo de riquezas individuais e sim a produção de riquezas pelo trabalho social, que seria propriedade de todos e distribuída de acordo com as necessidades de cada indivíduo. Este tipo de sociedade levaria a supressão do Estado e de toda a forma de exploração decorrente dele.

A crítica contundente feita ao capitalismo é a de que o trabalhador não é dono de seus instrumentos de trabalho e não domina o processo produtivo. A principal conseqüência disto é que, por não conhecer-se no produto que fez, o trabalhador perde a sua identidade, e isto leva-o à alienação. A alienação passa a ser entendida como um distanciamento entre o produto da ação humana e o próprio homem, podendo ocorre por várias maneiras. No primeiro momento, o homem, por desconhecer o processo de produção, apenas cumpre sua função, não torna-se agente participante e passa a ser excluído do processo. Pode-se observar também a alienação do homem sobre o produto produzido, uma vez que, depois do produto objetivado, o próprio homem o consome, de modo quase instintivo. Num terceiro momento, ocorre a alienação do homem sobre o próprio homem, pois o ser humano também é mercadoria do processo e não atinge a realização pessoal sobre o produto do seu trabalho, que por só produzir sofrimento não lhe traz nenhum benefício.A alienação do produto conduz à alienação do próprio homem, pois a alienação é entendida como um processo ambíguo: ao mesmo tempo expressa objetivação e estranhamento.

As contribuições de Marx, tanto no campo da política quanto da economia, se fazem sentir ainda hoje mesmo em meio a sociedade capitalista e exploradora. Ao lançar as bases do método da economia política, Marx procura unir o real e o concreto, sendo que o concreto se caracteriza pelo conjunto das muitas determinações, que por sua vez tornaram-se as premissas básicas do marxismo, ou seja: as condições materiais, a existência individual de vida e as ações entre as existências individuais. Através destas determinações é que torna-se possível interpretar os inúmeros fenômenos que a humanidade vivencia ao longo de sua história.

3. Adorno, Horkheimer e a dialética do esclarecimento

A partir de 1933 até meados de 1935 ocorre na Alemanha a ascensão de Adolf Hitler, o que leva a uma grande perseguição aos judeus alemães e demais minorias que se vêem obrigados a buscarem refúgio na Holanda e nos Estados Unidos. Neste período, o pensamento filosófico hegeliano esta profundamente abalado, ocorrendo uma crítica mais tenaz a Hegel e as idéias marxistas passam a ser mais acentuadas.

Os anos 30 se caracterizam pelo marxismo revolucionário enquanto que, nos anos 40 observa-se o abandono da idéia de transformação contida no marxismo revolucionário e o avanço da crítica à concepção da razão instrumental. Theodor Adorno (1903 - 1969) e Max Horkheimer (1895 - 1973), como influentes filósofos do período, se fixam na questão marxista, porém possuem uma ampla leitura e interagem com o pensamento de Weber.

Deste modo, Adorno e Horkheimer passam a criticar a uma sociedade dominante, representada pelo fascismo e pelo comunismo terrorista, estendendo sua crítica inclusive a Marx, pois ele teria se equivocado em três aspectos: a) no sentido de prever resultados a partir da miséria/crise e afirmar que isto geraria a revolução; b) Marx teria criado a idéia/ilusão de uma sociedade perfeita e c) o socialismo radical é criticado veementemente, pois entendem que isto também leva a alienação.

Estes filósofos são responsáveis por introduzirem em seus escritos a chamada filosofia de vida, onde inserem as noções de intuição e de experiência, explicáveis através da razão. Não se colocam contra a Ciência de um modo geral, mas a forma como a Ciência se instrumentalizou. A crítica é feita à Razão Iluminista e ao que acontece na sociedade em decorrência do pensamento cientifico. Horkheimer mostrou-se muito interessado em investigar os processos de emancipação, recusando-se a sacralizar o proletariado, pois ele não seria a única razão possível para a luta de classe/revolução.

Em meio às crises sociais por que passava a Europa pós Segunda Guerra, Adorno e Horkheimer preocupam-se em analisar os modos de como lidar com a destruição política, econômica e filosófica e apresentam a proposta da não veiculação do esclarecimento aos autores do século XVIII, permeados pelos ideais iluministas. Pois, na visão de Adorno e Horkheimer esta é a vertente da Razão Instrumental responsável por desencadear a 1ª e a 2ª Guerra. A nova proposta tem o seu foco centrado no homem e na busca do passado histórico para compreender o ser humano. Busca-se, nos pensadores da Grécia antiga a recuperação das discussões em torno do mito e da razão.

Adorno e Horkheimer, em 1947, com a publicação de “A dialética do esclarecimento” lançam as bases de uma teoria crítica da sociedade, partindo de uma visão dialética, onde a relação com a práxis é essencial. Questionam de modo incisivo o sentido da Ciência e o seu atrelamento ao modo de produção dominante. Também são responsáveis por dar forma ao pensamento esclarecido como pressuposto da condição de liberdade da sociedade. O conceito de esclarecimento deve conter a possibilidade auto-reflexiva para reconhecer os elementos regressivos e destrutivos potencialmente presentes em seu interior.

Neste sentido, Adorno e Horkheimer se propõe a desconstruir o mito ocidental (história da filosofia ocidental), a partir dos gregos pré-socráticos. O mito é visto, numa cultura, como razão. Isto acontece quando o mito é institucionalizado, quando justifica uma situação, quando tem a função social de controle e de legitimação. O mito não se enquadra no parâmetro da alienação, só constituindo-se alienação quando não aceita a Ciência como salvação para os males da humanidade.

Em relação ao conceito de esclarecimento, os autores posicionam-se afirmando que:

No sentido mais amplo do progresso do pensamento, o esclarecimento tem perseguido sempre o objetivo de livrar os homens do medo e investi-los na posição de senhores. Mas a terra totalmente esclarecida resplandece sob o signo de uma calamidade triunfal. O programa do esclarecimento era o desencantamento do mundo. Sua meta era dissolver os mitos e substituir a imaginação pelo saber (ADORNO E HORKHEIMER, 1985, p.19).

Na concepção de Adorno e Horkheimer a conservação, a sobrevivência e o medo se constituem nos três princípios onde se estruturam tanto o mito quanto a razão. A auto-conservação nasce do medo de perder a identidade do próprio homem. Com a morte/destruição o homem deixa de ser o senhor da natureza. A razão pode tornar o homem senhor do conhecimento e ao deixar de ser senhor do conhecimento o homem enfrenta a angústia e o medo. A função da filosofia do esclarecimento é, portanto, a de libertar o homem dos medos, traumas e limitações decorrentes dos conflitos existenciais e de natureza política e social.

4. Reflexões conclusivas: anseios de repensar a modernidade e as velhas práticas

No decorrer dos estudos realizados sobre o marxismo observou-se que o próprio Marx procura dialogar com as concepções do idealismo e do materialismo, apontando suas diferenças e completudes, acreditando ainda que elas devam ser superadas. Daí então a conclusão que existem visões sociais de mundo que permitem uma visão mais complexa do objeto de estudo e outras permitem uma visão mais detalhada que precisam ser compreendidas a partir dos modos de produção. É possível a compreensão da dialética como o raciocínio que busca a verdade por intermédio da conciliação de contradições.

Ao compreender que o trabalho alienado não valoriza o processo e sim o produto poder-se-ia questionar a educação moderna. Quantas vezes esta concepção se explicita nos processos educacionais? Como fazer para superar esta concepção? É necessário que a práxis entendida como ação produzida no plano do pensamento, leve ao exercício da possibilidade de liberdade humana.

A crítica de Adorno e Horkheimer ao pensamento de Marx, que nega o mito, mas cria a possibilidade do desaparecimento do homem na sua subjetividade, também poderia ser aplicada ao contexto da escola. Em muitas práticas o desaparecimento da subjetividade do aluno pode ocorrer, mesmo que a intenção seja a de liberdade. Por isso, torna-se necessário que os educadores reflitam sobre suas ações, sobre os discursos, conteúdos e sobre a capacidade de memória e raciocínio dos educandos, para que a sala de aula e a escola se constituam de fato em um ambiente transformador e que os idealismos não se configurem apenas no âmbito do pensamento educacional, mas na sua realidade prática diária.

Urge que sejam repensadas as práticas cotidianas, em especial em âmbito educacional frente às profundas transformações que vêm ocorrendo no mundo moderno, aliadas à complexidade dos problemas da sociedade atual, que são pautadas pelas crises sociais e por incertezas. Numa perspectiva de ampliação de espaços democráticos que propiciem o pleno desenvolvimento do cidadão é necessário que sejam concebidos novos atores sociais, que estejam dispostos a atuar no cenário político, econômico, cultural e educacional com vistas a atender as demandas anteriormente não contempladas (SADER, 1988; DOIMO, 1995).

A preocupação com o social e a busca de alternativas e propostas que visam sanar as principais dificuldades encontradas pelo homem moderno, em sua realização pessoal e coletiva, devem torna-se um exercício diário, especialmente quando há consciência da necessidade de resgatar o cidadão das amarras e alienações, que o privam da plena liberdade de atuar no mundo transformando-o e sendo por ele transformado.

Freire ao considerar o processo de libertação do homem, assevera que:

A libertação, por isto, é um parto. E um parto doloroso. O homem que nasce deste parto é um homem novo que só é viável na e pela superação da contradição opressores-oprimidos, que é a libertação de todos. A superação da contradição é o parto que traz ao mundo este homem novo, não mais opressor; não mais oprimido, mas homem libertando-se (Freire, 1981, p.36).

Para Santos, a crise social que impera hoje e que leva também à crise da ciência que se estabelece neste tempo atual, é uma crise paradigmática. Tanto as perspectivas de liberdade quanto de igualdade entre os sujeitos, prometidas pela modernidade não atingiram plenamente seu intento. O aumento da exclusão social, das mazelas em que o homem está mergulhado, dos altos índices de exploração da mão de obra, da carência econômica, associadas à proliferação de doenças da miséria social e do autoritarismo conduziram a humanidade á um processo de dominação e alienação.

O autor sugere a reflexão em torno de uma postura de enfrentamento ao paradigma dominante na perspectiva de avançar em direção a um modelo social que promova a emancipação dos cidadãos.

Assim o referido autor se posiciona afirmando que:

A definição da transição paradigmática implica a definição das lutas paradigmáticas, ou seja, das lutas que visam aprofundar a crise do paradigma dominante e acelerar a transição para o paradigma ou paradigmas emergentes. A transição paradigmática é um objetivo de muito longo prazo. Acontece que as lutas sociais, políticas e culturais, para serem credíveis e eficazes tem de ser travadas a curto prazo, por cada uma das gerações com a capacidade e vontade para travar. [...] A sucessão das lutas e a acumulação das frustrações vão aprofundando a crise do paradigma dominante, mas em si mesmas, pouco contribuirão para a emergência de um novo paradigma. Para que isto ocorra, é necessário que se consolide a consciência de ausência das lutas paradigmáticas. Essa ausência é tornada possível pela imaginação utópica (SANTOS, 2000, p.19).

Deste modo é imperioso considerar que, mesmo frente a tantas contradições vividas hoje no meio social, o homem deverá avançar na consecução de objetivos mais humanizadores, objetivando o pleno desenvolvimento de seu potencial criador e especialmente de suas habilidades de comunicar-se, respeitando ao outro enquanto sujeito que se faz junto na relação histórica e processual.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ADORNO, Theodor W. e HORKHEIMER, Max. A dialética do esclarecimento. Tradução, Guido Antonio de Almeida, – Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1985.

DOIMO, Ana Maria. A Vez e a Voz Popular – Movimentos Sociais e Participação Política no Brasil Pós-70. Rio de Janeiro: ANPOCS/ Relume-Dumará, 1995.

FREIRE, Paulo. 1981. Pedagogia do Oprimido. 10ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

OHLWEILER, Otto Alcides. Materialismo histórico e crise contemporânea. 2ª ed. Porto Alegre, Marcado Aberto, 1985.

SADER, Emir. Quando Novos Personagens Entraram em Cena – Experiências e lutas dos trabalhadores da grande São Paulo – 1970-1980. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988.

SANTOS, Boaventura de Souza. A crítica da razão indolente – contra o desperdício da experiência. São Paulo, Cortez, 2000.

NOTAS:

(1) Oséias Santos de Oliveira

Mestrando em Educação – UPF/RS

Pós-Graduado em Supervisão Escolar – UFRJ/RJ

Pós-Graduado em Língua Portuguesa – FCLPAA/SP

Bacharel em Teologia – FAETEL/RS

Licenciado em Letras – UNIJUÍ/RS

Professor e diretor E. M. E. F. N. Sra. de Fátima

E-mail: oseias.ol@uol.com.br

Oséias Santos de Oliveira
Enviado por Oséias Santos de Oliveira em 06/04/2008
Código do texto: T933723