LIMPE

No poder do poder pelo poder, da ditadura a democracia, de militares de ontem aos MILITANTES de hoje, o fato... O pior é que se construiu um sistema de esquemas dos mais perversos, o CORPORATIVISMO, utilizado nas organizações que defendem e protegem os interesses das categorias e de uns que são mais iguais que outros.

Na constituição diz que todos são (somos) iguais perante a LEI. Mas nunca na história desse país se comprou tanto a dignidade da justiça, nunca houve tantos acordos corporativistas para aqueles que são mais iguais que outros.

Todos os fatos e atos, os de antes e os que ocorreram depois da ditadura militar, revelam o quão distante dos direitos essenciais está grande parte da população brasileira. Nas ruas, parece que se trocou os artigos do AI-5 pelos projeteis dos ARs-15 dos bandidos e traficantes.

Investimentos em Segurança, Saúde, Educação e Seguralidade Social, são desviados para o fomento da corrupção e para as Bolsas Milionárias aos "perseguidos" pela Ditadura Militar, das indenizações por participação em uma luta política que teve caráter ideológico.

Os fatos e atos de "agora", de uma bandidagem politiqueira, trata-se de um reflexo da fragilidade das instituições democráticas no Brasil e mostram o agir do corporativismo das instituições. O mal maior dessa ditadura civil da corrupção e da sem-vergonhice, é que se constitui num sistema de esquemas dos mais perversos, o corporativismo, utilizado nas organizações que defendem e protegem os interesses das categorias, sejam elas: de comunidades, de bairros, de currais religiosas, sindicalistas, patronais, jurídicas, políticas, jornalista, etc.

Institui Direitos e Direitos acima, muito acima dos Deveres (na nossa Constituição "CIDADÃ", a palavra DIREITO aparece mais de setenta vezes. Já a palavra "DEVER" aparece apenas quatro vezes). Liberdade vulgarizou-se em LIBERTINAGEM e em libertinagem dos direitos.

Não existe maior direito ou menor direito. Existem direitos que devem ser reforçados por meio do cumprimento dos DEVERES, visando ao principio da impessoalidade, ou seja, sem olhar a quem.

Mas o fato é que as REFORMAS tão necessárias ao desenvolvimento da nação e tão necessárias para o POVO, as tão "saudáveis" discussões democráticas, se concretizam então, nos mais diversos interesses formalizados nos e dos acordos-democráticos, levam (as reformas) para os caminhos dos corporativismos, dos ganha-ganhas, dos troca-trocas, das barganhas

- ( *** ferindo mortalmente os cinco princípios constitucionais que sustentam a administração pública em nosso país, e, pior, chamam o eleitor de tonto, classificando como idiota. Quem perde sempre é o cidadão comum e a Nação.

Tais princípios são representado pela sigla "LIMPE", sigla que, além de sugestiva, é fácil de lembrar: Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência) -

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extraído do texto meu pé de "carambola" lima, de Rogério Piccino Braga