O ensino de GRAMÁTICA na Língua Portuguesa é, MESMO, algo ultrapassado?
Para sermos sinceros, não somos os mais
indicados para tratarmos de tal assunto, visto que nos julgamos
suspeitos, uma vez que NÃO CONCORDAMOS COM ESSA MAIORIA
QUE TEM FEITO DO ENSINO DE GRAMÁTICA O "BODE EXPIATÓRIO"
para todas as mazelas que o alunado tem praticado no uso (caóti-
co) da língua.
Os linguistas não perdoam os adeptos do
ensino isolado da gramática. Jogam pesado contra estes; ao aces-
sarmos sites específicos sobre este assunto, são "n" textos discor-
rendo sobre a (suposta) inconveniência do ensino da gramática,
no dizer deles, "o ensino da gramática pela gramática".
Não temos, em absoluto, a pretensão de
abrir uma "frente de batalha" contra os opositores do ensino da gra-
mática, mesmo porque não sabemos se temos "cacife cognitivo" pa-
ra tal.
Porém, está claro para nós - se estivermos
errados, por favor, convençam-nos do contrário - que tal discussão
só tem ocorrido em torno da Língua Portuguesa. Por que não esten-
dem tal oposição, por exemplo, AO ENSINO DE GRAMÁTICA NO APREN-
DIZADO DA LÍNGUA INGLESA ?
Algum desses "opositores" se atreveria a
indicar a conveniência de, no ensino da língua inglesa, os professores
desse idioma deixarem de dar teorias gramaticais, tais como :
- Na Língua Inglesa, o adjetivo, via de regra, precede o substantivo;
- A língua inglesa não utiliza acentos (agudo, circunflexo...)
- Ao contrário do que ocorre no Português, o não emprego do
pronome pessoal antes do verbo pode mudar o tempo/modo do ver-
bo, etc, etc.
Deixamos no ar uma pergunta simplória,
para reflexão, a propósito do que, aqui, estamos a abordar :
Esses tópicos relacionados, NÃO SÃO TEO-
RIAS GRAMATICAIS "I S O L A D A S " da língua Inglesa ?
Os professores de língua inglesa devem "sal-
tar" esses assuntos, para evitarem "teorizar" demais a língua inglesa?