CONCLUSÃO POLICIAL CRIME ISABELLA

ASSASSINATO DE ISABELLA

Iran Di Valença –

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Observando-se as imagens gravadas pelas câmaras de vídeos da saída da família do Supermercado, é inconcebível que se possa acreditar numa tragédia iminente, por coincidência dolorosa, num lapso de tempo de aproximado de seis horas, correspondente aos seis anos de idade da meiga e efusiva Isabella Nardoni. Tudo parecia normal numa família harmoniosa, de uma “mãe” com o filho menor nos braços e arrastando, zelosa, a filha pela mão.

Diante desse quadro, vou mentalizar a ocorrência:

Depois do casal se desvencilhar das obrigações com o Supermercado, se dirigiram para o estacionamento. O pai de Isabella enquanto estava colocando as compras na mala do veículo, a madrasta de Isabella cuidava de colocar o filho menor na cadeira de segurança. A Isabella, já naquela altura da idade, sabia como proceder com o cinto de segurança. Visualiso a Isabella, por seu bondoso temperamento, tentando ajudar o irmão, “arenga” entre ambos, e a Ana Carolina, ciumenta, recusando grosseiramente a ajuda dela. Daquele momento em diante começou a se dar a tragédia. Algo de grave ocorreu entre a Ana Carolina e a Isabella, com o pai já no carro tomando partido e acalorando uma discussão. Possivelmente a Isabella deve ter levado algum corretivo da Ana e ala denunciou ao pai. A Isabella chorando, desesperada, já com o carro em movimento. A Ana, para calá-la, num acesso de fúria incontrolada e acrescida pelo ciúme, vira-se para o banco traseiro e dá um tapa na cara da Isabella com a chave do apartamento já na mão. Isabella, grita de dor e chora. Então a Ana agarra o pescoço da frágil criança e grita despejando seu rancor. Te esgano e, no seu descontrolada pelo furor, aperta a garganta da Isabella. Tentando calá-la. Ela não pretendia matar a Isabella, mas em sua fúria e pela posição que se encontrava, apertou justamente o glote da frágil Isabella, que desmaia. A Ana julga ser “drama” da menina, discute com o companheiro. O sangue escorre da testa de Isabella. O pai, indiferente a briga, estaciona o carro na garagem e carrega a Isabella semi-inconsciente para o apartamento e deixa a Ana com o filho no carro. A Ana, no pequeno espaço de tempo, procurou limpar o sangue da Isabella que sujara o veículo. O pai Alexandre ao abrir a porta do apartamento para colocar a Isabella no leito, que estava perdendo sangue e manchando sua trajetória, apavorado, julga a filha morta, Para esconder a violência e conseqüente crime da companheira que naquela altura já estava adentrando no apartamento com o filho menor, diante do dantesco acontecimento, avisa a Ana e ambos, para se protegerem, frios de amor e desprezo pela vida da meiga Isabella, tomam uma delituosa decisão: Simular um assalto. Imediatamente a Ana apanha a tesoura e começa a cortar a tela de plástico da janela do quarto. Nem consegue e o companheiro Alexandre coloca a desfalecida Isabella encostada na cama e apanha uma faca e conclui a abertura. Surge então, uma acalorada discussão entre ambos com acusações entre eles, despertando a atenção da vizinhança, principalmente do casal do apartamento dianteiro. O casal então, toma uma decisão pavorosa e louca. Jogar o “corpo” da Isabella pela janela para simular um crime por terceiros. O pai de Isabella a põe nos braços, sobe na cama de chinelo e procura jogar a filha pela janela, procurando um anglo para não machucá-la muito. Nessa altura, o menino Pietro de três anos, apavorado grita: “Pai, pai, pára pai, pára pai...!”, apelo que ecoou pela vizinhança.

Consumado a dantesca ação, ambos, coniventes, procuraram encobrir e formar uma cena de álibi para o crime, fazendo uma assepsia no local. Enquanto o Alexandre descia para piso para simular um socorro para a filha junto ao porteiro, decide telefonar para o pai. A Ana telefona para o sogro, advogado experiente, e relata a tragédia. Esse lhe dá instruções para um álibi.

Chegando ao térreo o Alexandre grita que um estranho havia jogado sua filha pela janela. Seu comportamento trai sua acusação de um ato de terceiro porque age como um pai que quer salvar a filha. Inconsciente pela nefasta ação, tentou levá-la para socorro. Um vizinho que assistia e observou que a menina estava morta, gritou o aconselhando não mexer no corpo para não dificultar o exame pericial. Naquela altura, a Ana também desce para o térreo e simula um desespero, contudo, insensível e dominada pela consciência do seu ato de fúria, não o soube simular a dor de uma criatura qualquer ligada por amor a uma criança, sequer por uma mãe ou mesmo madrasta amorosa como ambos pretenderam demonstrar, na entrevista pela televisão. Até na cena do crime, nenhum dos dois demonstrou a sensibilidade natural e o desespero de pais numa morte tão trágica de uma filha, cuja imagem eles próprios, fazem de maravilhosa.

Não existe crime perfeito e sim crime não descoberto pela incapacidade do homem. O álibi da perda da chave não convence. Qualquer casal teve chave individual. Na ação. A Anna estava com a chave na mão porque seria ela a abrir o apartamento enquanto o marido carregava as compras. A Ana jogou fora a chave que feriu o rosto da Isabella. Alguém ainda achará essa chave.

Podemos observar pela cena da entrevista numa única TV: Ela, encolhida no canto, como um animal assustado; ele consciente da má ação de ambos. Frio e pretendendo demonstrar uma dor que, lhe deve ter sido extremamente dolorosa, porém, precisava , como um covarde, ocultar o pavoroso e inolvidável assassinato da própria filha.

Há um detalhe que me chamou a atenção porque demonstra o efeito da ligação sanguínea: A frieza do avô paterno diante dos acontecimentos cuja descendência congênita o filho demonstra possuir.

Os demais acontecimentos da cena do crime confirmam cabalmente a definição do laudo policial de que o casal Alexandre e Ana são os autores do nefando crime que comoveu a opinião pública. Não houve absolutamente interferência de terceiros e o próprio lapso de tempo comprova o fato.

A última observação: A Ana depois, fragilizada, não confessa o crime porque se sente culpada. Sua altitude é para defender o companheiro que compactuou com ela para tão grande tragédia, quiçá sob ameaça dele de delatá-la como a principal autora do crime ao apertar a garganta da Isabella, no trajeto da viagem entre o Supermercado e o apartamento.

Conclusão: O pequeno Pietro, de três anos, é uma testemunha chave e carregará um trauma na sua mente infantil de tão dolorosa tragédia. O tempo o recordará e ele relatará. Por enquanto, premido de medo, se cala.

Por outro lado, seria inconcebível e ilegal a Justiça lhe pedir o testemunho.

Há outro detalhe que destaco: É natural que a mídia procure dá cobertura sensacionalista casos extraordinários. Todavia, creio que se houvesse tranqüilidade e um pouco e humildade da polícia técnica para apurar um crime “misterioso” como esse, ela chegaria logo a uma conclusão lógica e irrefutável. Porém, todo mundo que gozar do seu dia de gloria e aparecer no vídeo é ambição do ser humano numa sociedade permissivista.

OPINIÃO DESTE ESPIRITUALISTA:

Um assassinato frio desse nível é inconcebível a justiça dos homens punir. A mãe biológica da Isabella declara que a justiça será feita. Não creio.

Por outro lado, analiso como ficará a consciência dos assassinos pelo resto de suas vidas e como deverá proceder a Justiça Divina. Num caso como esse não deverá haver piedade.

QUEM TEM DÚVIDAS?

Iran Di Valencia
Enviado por Iran Di Valencia em 11/05/2008
Código do texto: T984433