SANGUE NORDESTINO NA VEIA - LÉO PAJEÚ/CHICODOCRATO

Publicado por: Léo Pajeú Léo Bargom Leonires
Data: 08/06/2016
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Créditos

Sangue Nordestino Na Veia- Léo Pajeú-Letra, ChicoDoCrato-Música, Voz, Violão e sintetizador. Chico Do Crato·Terça, 7 de junho de 2016 Sangue Nordestino Na Veia-ChicoDoCrato,LéoPajeú Ouça no link http://www.recantodasletras.com.br/... Léo Pajeú -Letra, Chico Do Crato-Música, Voz, Violão e sintetizador. Audacity em 100 Ritmo 001 + 40 em Mí + , Gravação caseira – Gravar em estúdio. Copyright: proibir a cópia, reprodução, distribuição, exibição, criação de obr
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SangueNordestinoNaVeia-ChicoDoCrato,LéoBargom,NoélSemog

Sangue Nordestino Na Veia-ChicoDoCrato,LéoBargom,NoélSemog

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Léo Bargom e Noél Semog-Letra,

ChicoDoCrato-Música, Voz, Violão e sintetizador.

Audacity em 100 Ritmo 001 + 40 em Mí + , Gravação caseira – Gravar em estúdio.

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Solo

Vejo hoje im revistas i jorná,

Árguem falando do nordestino,

Parecendo invocação do satanás,

Essa provocação, esse desatino.

Cuma pode um cabra da peste

Ou uma muié da bixiga lixa,

Falá do povo do meu nordeste,

Tentando fazer toda essa rixa.

Solo

Esses cabras da muléstia,

Disconhece a histórica,

Num vô falá cum modéstia,

Vô fazer valê a retórica.

Se esse país agora ixiste,

É pô causa do nordeste,

Foi lá o discubrimento,

Sem querê ressentimento.

E pu causa do discubrimento,

Qui hoje samo essa nação

Samo tudo um juntamento,

Um só povo e coração

Solo

Nu nordeste num fala mau do sul,

Nem do norte, nosso vizinho,

Pois todo esse lindo céu azul,

Num é de um povo sozinho.

Do centro oeste num se fala,

Num tem essa de criticá

Pru quê se arguem se cala,

É prú quê num quê falá

Agora vem uns pingo de gente,

Querendo dividir nossa nação,

Parecendo uma tá serpente,

Cum veneno nos dentão...

Solo

Tentano ivenenar o povo,

Falando da gente nordestina,

Isso num é certo, desaprovo,

Tôda forma qui desatina.

Se num gosta do nordeste,

É um probrema de seu gosto,

Num ixiste um cabra da peste,

Quí vá lá e tenha desgosto.

É lá quí só tem aligria,

Tem um São Juão arretado,

Uma festança e muita fulia,

Nessa ninguém fica parado.

Solo

A Safona arrasta todo mundo

Prá um forró sem caristia

Num para um segundo

É dia e noite, noite dia.

É um xote, um xaxado,

Arrasta pé e estripulia,

Ninguém fica discabriado,

Cum tanta gente e energia.

Tem também o Maracatú,

Outra dança do nordeste,

Dança eu, dança tu,

E todo cabra da peste.

Solo

Também tem o tá de frevo,

Ôta dança que é quente,

Nessa eu nem me atrevo,

O véio aqui tá sem patente.

Mai vô dizendo logo prá ocê,

Cabra que num gosta de nós,

Num sei o quí quer vosmecê,

Mai cego os zóios iguá aveloz.

Num mexa cum nordestino,

Se vosmecê num tem coragem,

Se tú num é um paladino,

Num venha cum sacanagem.

Solo

Pois nesse mundo todinho,

Tem um nordestino errante,

Cada canto um dedinho,

E um Cabra dizeno oxente

Pro quê a solução do mundo,

Tá num nordestino arretado,

Dispois que Deus fez o mundo,

Deixou pregado esse recado.

Se num acredita nu qui falo,

Num tenho qui te dá razão,

Você vai se lascá inté o talo,

Eis a lógica da criação.

Se num acredita nu qui falo,

Num tenho qui te dá razão,

Você vai se lascá inté o talo,

Eis a lógica da criação.