Mal soturno que encobre os nossos dias,
cerca, mesmo, os que vivem confinados!
Tornou-se a mais feroz das pandemias...
Máscara no rosto, olhos assustados!
Apatia nas ruas que estão frias,
pelos ciclos que foram estagnados...
Desponta a oscilação nas melodias,
e revela a aflição dos alcançados!
Se o fôlego se perde, outro tormento!
Na entrada, Anjos de branco, o salvamento!
Reverdece a esperança em cada olhar...
Nosso mundo embargado na neblina,
sofre espalmado nesta triste sina...
Só a andança do tempo há de curar!
Janete Sales Dany
03/04/2020 ás 23:58
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