Em mil delírios sinto o tremor do corpo que arde no seu.
Fingindo ser criança sou mulher,
Em teu peito perco minha idade.
Entregue no espaço sagrado, sou selvagem;
Menina deliro de saudades.
De manhã acordo em seu nudismo
Querendo anoitecer novamente,
Para viver de vez esse desejo
Que me pinta para a guerra do prazer.
Às vezes entristeço ao sentir o amargo gosto da despedida.
Nas ruas, de você não me despeço,
E quando a noite vem chegando
Pouco a pouco, sem perceber, fujo!
Fujo da vida para seus braços
Que ardentes me possuem sem pudor.
No momento do amor, as luzes adormecem.
Criança sou de novo ...