{O Tempo, de Olavo Bilac]

Publicado por: Jorge Guima
Data: 03/08/2023
Classificação de conteúdo: seguro

Créditos

Poesia de Olavo Bilac, música JorgeGuima
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{O Tempo, de Olavo Bilac]

Sou o Tempo que passa, que passa,

Sem princípio, sem fim, sem medida!

Vou levando a Ventura e a Desgraça,

Vou levando as vaidades da Vida!

A correr, de segundo em segundo,

Vou formando os minutos que correm . . .

Formo as horas que passam no mundo,

Formo os anos que nascem e morrem.

Ninguém pode evitar os meus danos . . .

Vou correndo sereno e constante:

Desse modo, de cem em cem anos

Formo um século, e passo adiante.

Desse modo, de cem em cem anos

Trabalhai, porque a vida é pequena,

E não há para o Tempo demoras!

Formo um século, e passo adiante.

Não gasteis os minutos sem pena!

Não façais pouco caso das horas!

Ninguém pode evitar os meus danos . . .

Vou correndo sereno e constante:

Desse modo, de cem em cem anos

Formo um século, e passo adiante.

Desse modo, de cem em cem anos

Formo um século, e passo adiante.

Poesia de Olavo Bilac – Música #JorgeGuima – 03/08/2023 11:18

Jorge Guima e Poesia de Olavo Bilac
Enviado por Jorge Guima em 03/08/2023
Código do texto: T7852527
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