UNIVERSO DO AMOR



 

 
INTRO:
 
BA-DA-BA-DA-PA-TÁ-PUIÁ
BA-DA-BA-DA-PA-TÁ-PUIÁ

Qual será. A estrela 
Que ilumina o caminho?
Que percorro a procura de alguém,
Que não conheço, na sei como pode ser,
Nem onde está...

E qual será o caminho iluminado?
Por somente uma estrela pequenina,
Quase sempre perdida entre tantas,
Que se perdem no espaço, tão distante,
No universo do amor...

Que caminho será este?
Que ha tanto nele estou a
Procurar, este alguém,
Este amor,
Tão escondido no universo,
Tão importante para mim,
Que só você 
Oh! Estrela pequenina,
Pode indicar seu fim.


 


 
 
 
 
 

 
Nota do Autor:





 
A rigor esta minha poesia que acabou virando música, poderia ser considerada como bucólica. No entanto ela tem um sentido de busca com um questionamento.                   
Não tem uma metrificação perfeita tendo em vista a minha inexperiência, pois é uma das mais antigas que compus, quando nada entendia de poesia. Apenas escrevi por um impulso de momento. Foi em 1.958, quando com 13 anos de idade comecei trabalhar no cartório da minha cidade querida {São Sebastião-SP}. Fiquei tão feliz que, na época de verão que os dias eram mais longos, quando saía do trabalho buscava refúgio nas costeiras lá existentes para observar o mar e a natureza. Ali tudo ficava por conta do coração e da imaginação.
Numa daquelas tardes quase noite, sentado em uma grande pedra [Toca do Mero], na Praia Grande, me recompondo do dia de trabalho intenso, comecei a pensar, pensar em como seria a minha vida dali para frente. Como seria uma mulher ao meu lado como esposa ou somente uma namorada.
Mais tarde, divagando, vislumbrava e quase materializava esposa e filhos indagando como seria a nossa vida. Por isso um mundo de interrogações invadiam a minha mente. Claro, todo esse entendimento, compreensão que tenho hoje, se aclarou muitos anos depois, quando já adulto e na universidade.
É uma poesia comum, com frases primárias de um poeta caiçara que jamais se imaginava compondo, poetando, se apresentando em público, fazendo shows de televisão.
Em dois mil e onze, cinqüenta e sete anos depois, para consagrar  essa modesta obra poética a gravei cantando em CD, com a música.
Espero que seja do agrado de todos vocês amigos e leitores. Sempre peço que não levem em conta a minha voz que não serve de referência, mas sim o poema e a melodia, com o meu arranjo musical para violão.  Um dia, se Deus quiser e Ele há de querer aparecerá um (a) cantor (a) por vocação que com certeza se habilitará a transformar essa canção numa obra musical audível e de qualidade.