Altos e baixos ( no topo do Everest)
Tô no topo do Everest
Vendo a terra aqui de cima
Pitorescas paisagens
As mudanças do seu clima
como a vida é tão bonita!
sentido e respiração
O tempo aqui é mais lento
rotação e translação
"sentindo" a dança de Shiva
nas cores da criação.
De repente, num rompante,
piso em falso e perco o chão
vou rolando de cabeça
me esfolando sem perdão
Vou parar no Oceano
sem forças para nadar
e ao chegar nas profundezas
eu começo a me afogar
Não tem nada em minha frente
Em que eu possa me agarrar
Ai ai ai, logo ali tem uma fenda
um abismo abissal
Quero que Deus me defenda
Quando eu penso em entregar
Meu corpo como oferenda
Uma força me projeta
de volta pra minha senda
Uma onda me arrebata
pra cumprir a minha lenda.
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Esta letra surgiu de uma conversa entre mim e minha amiga Rita. Que eu tenho muitos altos e baixos na vida e no ânimo. Não sou a única. Também inspirada nas teorias do físico Fritjof Capra e Paulo Coelho.
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Colegas, escutem, por favor, o áudio da música e leiam os meus textos. Beijos