Fonte Viva

Quando tudo parecia sombra

Ante a soledade e o abandono,

Surda tristeza que minava, olhos perdidos num mistério,

De insondáveis distâncias...

Na ânsia de amar, buscava algum sentido,

No silêncio das horas em que me achava arrependida...

Sob névoa e banimento, trevas sem registro,

Memórias sem acento...

...Descobri em mim fantasmas e prisões...

Uma luz brilha no céu

De uma Fonte Viva,

Transmutações celestiais, transmissões divinas...

Na bela face do amor

Onde claras cortinas fitam o infinito,

Flores desabrocham em prelúdios de auxílio...

A pretérita sombra que me seguia,

Hoje é luz que minh’alma veste...