o cantador longe da viola é pura tristeza, dissabor anda no fio da navalha na corda bamba do amor de pés e mãos amarrados vive em silêncio profundo definha como um desterrado das periferias do mundo
não distingue cheiro nem cor do poço já conhece o fundo parece um filme de terror rodado no pior dos submundos quando parece que nada mais faz sentido nas terras do coração o nó da garganta se desfaz em melodiosa canção
orando a Deus com devoção cria as modas do cancioneiro devolve ao cosmo a alegria de ser na vida um violeiro toda a paz que a paixão nos traz reflete o teor de sua poesia é livre o destino de quem faz do amor sua eterna moradia
Poemúsica
Enviado por Poemúsica em 13/01/2021
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