A fera quimérica atravessa as nuvens, deixando um rastro fúlgido, o portador olhava horizonte como se rastreasse o veio místico da bruxa, estava confuso, o sinal mostrava várias direções, mas todas as linhas se convergiam a um ponto em comum e continuava em outro rumo e em várias direções opostas.
– vamos Razer, temos que chegar ate a menina antes que seja tarde. – dizia Kalisto a quimera que aparentemente respondia as indagações do seu cavaleiro.
– ela deve ter usado algum feitiço, eu sinto a linha mística dela em varias direções, e ao mesmo temo em nenhuma, mas a um ponto em comum. - a quimera balançava a cabeça e aumentava a velocidade.
– isso Razer, mais rápido. Vamos ate a convergência, talvez tenham uma direção certa a partir daquele ponto. A fera inclinou o Maximo à cabeça para frente, subindo e se perdendo entre as nuvens.
***
Fale, diga o queres, o que busca com os mortos. – dizia a criatura esfumaçada se transformando em uma forma semi-humana e de grandes asas.
- quem desperta aqueles que merecem o sono eterno, diga. - Dizia a criatura etérea.
- meu nome Samael, magister da ordem esmeralda, eu o invoquei para pedir visões futuras, e responde as minhas dúvidas. Em troca lhe oferece um cálice com o meu sangue e o nome dos trezes Aevahin**, assim como e mencionado no livro de evorin**.
– Samael esmeralda, aceito tua oferta, responderei somente duas perguntas. E depois irei embora, e só poderá invocar-me em trezentos e treze dias novamento, faça as perguntas sabiamente.
*Evorin – livro sagrado de magia da casa Esmeralda
** Aevahin – raças dos deuses esquecidos
A voz etérea da criatura arrepiava a espinha, Samael engoliu seco e disse
– certo, Entendi. – sem exitar fez a pergunta sem rodeios.
- aonde esta a chave arcana?
- De imediato a sombra respondeu.
- a chave arcana se encontra entre o passado do que fui um possível grande futuro, se encontra na arcada que guarda o nome Hollem. - de imediato Samael soube a localização, eram as ruínas anciãs, mas aquilo lhe deixava preocupado.
– faça sua segunda pergunta Samael esmeralda e deixe-me ir.
- Aonde esta o portador?
- Novamente a criatura respondeu de imediato.
– ele esta em frente a sua porta.
***
A quimera aterrisará, Kalisto viu a uma dúzias de passos a sua frente e uma pequena casa totalmente feita de madeira com detalhes em prata e um brasão com o símbolo de um Carvalho Branco. Sentiu a presença de uma força maligna surgindo da casa.
– encontrei, pensou consigo. - Pegou sua espada e foi em direção da escada, a ira estava novamente em seus olhos.
***
A criatura etérea havia sumido, e portador estava bem na porta. Samael, ouviu um rugido, a quimera urrava.
– que faço? - Pensava consigo, pegou sua bolsa com alguns fetiches místico olhou para o brasão de sua família, disse algumas palavras e um tom que era impossível identificá-las. Ao terminar as palavras bruscamente a porta havia sido aberta.
E uma voz. - apareça bruxa.