Entre as nuvens a arca voadora estava, era sim que Omero tinha paz, olhava o horizonte e dizia para Ralphaum. – não existe vista mais bela que essa. As montanhas tinham uma simetria desconexa, que lhe transmitia um conforto, proteção e ao mesmo tempo o chão árido lhe mostrava um caos organizado cercado por uma bela vegetação rasteira, se pudera existir tal comparação, dizia que ali era seu paraíso. – Ralphaum concordava ao balançar a cabeça. 

Eis que os olhos de Ralphaum fitaram um feixe avermelhado subindo ao céu a alguns metros dali, a arca havia perdido estabilidade com a onda de impacto que havia tomado a arca de surpresa. – o que e aquilo senhor. Dizia Ralphaum. - só pode ser magia menino, magia destrutiva.
- como senhor, a muito foi banida. – exato, vamos siga a luz.

Os pulmões queimavam, apoiava em sua espada. o ar voltava a lhe fazer companhia. A neblina havia sumido. E a forma de um rapaz se mostrava estirada no chão. Sua túnica verde cobria metade do seu rosto, foi em direção do rapaz. 

Em primeiro plano pensava que era a bruxa, mas viu que não era o corpo se mostrava apenas um menino. – apenas um infante, que quase me matou? - Indagava-se.
- hoje já foi a segunda vez que consegui escapar do senhor da morte, isso já esta virando rotina. - Kalisto pegou a espada que estava cravada no chão. 

– nada contra rapaz, antes você morto do que eu. Ergueu a espada tinha apontado bem no coração, assim seria mais rápido o fim, desferiu o golpe, não havia como errar, e um segundo definiria a vida do jovem estendido no chão, eis que adentrava uma revoada de facões invadindo a casa e tirando a concentração de Kalisto por apenas milésimos a espada não acertou o coração do rapaz.

Pare. - dizia a voz firme, sim era Omero e seus falcões de invocação, logo seguido de Ralphaum. Tenho o dever de levá-lo, você esta em Rotture, e acaba de quebrar uma de nossas leis, o uso de magia destrutiva. Como Regente da casa da lei ordeno solte sua espada.

– o portado deu um sorriso. - vejo que não me conhece, deixe me apresentar. Kalisto, Kalisto Gewindmet, regente da casa rubra. - Omero deu dois passos para traz, o nome era familiar, era o herdeiro do trono real, linhagem rubra.
– vejo que me reconheceu. – cuidado senhor e o portador. Dizia Ralphaum. Ele dizimou o concílio das leis, ele esta possuído pelo mal.

– tolice do povo esbravejava o portador com aborrecimento na face. - apenas deu um fim na tirania desses déspotas que tentam controlar o mundo a base da tirania. Mas essa era acabou, se eu fosse o senhor iria embora não quero lhe causar mal, só irei dar um fim em meu agressor. 

– que fez este pobre rapaz? - Tentou me matar com magia – É Samael senhor. Dizia Ralphaum. – deixe o rapaz, ele ainda esta em luto pelo ato insano qur tu cometeu. Ato insano. Eu, como assim? – dizia o portador. Você matou a família dele. Subitamente Samael caiado levantou-se, e rapidamente tomou a espada do portador, por isso o portador não esperava. Ainda cansado pelo uso da magia destrutiva, recuou em direção de Omero. - abaixa a espada Samael. - Dizia Omero. 

– NÂO. – assim Samael gritava. 

– ele destruiu minha família. Pergunte ele se ele sabe quem são meus pais, PERGUNTE. A espada do portador começava a brilhar. - perdoe-me meu jovem, mas se seus pais faziam parte daquela corja deveriam morrer. – dizia o portador. 

– não de ouvidos a ele, você e um magister poderoso. Samael, não faça nada que vá se arrepender. – cala-se Omero. - O rosto de Samael estava mudando, eles apenas estavam de passagem em visita, meu pai e minha mãe como defensores das casas menores queriam mostrar aos meus irmãos menores o valor da lei que seguimos, eu sempre disse a ele que nossas leis não valiam de nada, mas ele insistia. 

- seu corpo agora era feito de luz sua capa reluzia um verde vivo e a espada o acompanhava em sua luminescência. A casa já não tinha mais teto, uma grande expansão de energia de Samael fez o resto de a casa desabar, uma voz metálica saia de Samael. E o meu destino, vingar a morte da minha família, mesmo que morra morrerei tentando.