Deixou-me te amar, deixou-me! Sou o teu homem venerável, e em vista disto dou-te o meu saber ao do meu amor a ti oh mulher; a minha amante amada! Por eu querer ver-te a sorrir, ver-te feliz, do meu amor realizei o teu “eu”... Sou uma mulher; sou desejada!” Tornei-te no teu interior a evolvida... O “ser”... Mulher!
Tornei os teus olhos acastanhados numa aparência sedutora, a mais cobiçada quando a cor do deleitoso mel. Teu rosto formoso é tocado pelas minhas mãos másculas e foram feitas só a você; oh, bela, oh mulher! Da mesma maneira são os teus cabelos, os teus deleitáveis seios, e dos meus anseios beijo os teus lábios os deixando coberto de desejos por eles. Deixou-me te amar, deixou-me! Deixou-me ser o teu varão amado que fez de ti a noiva; uma realizada mulher!
Dou-te vestidos dessemelhantes que cobre a excelência do teu corpo bonito; e és a mais bela no teu corpo nu. Tomo do teu mel, eu bebo do teu vinho, mordo da tua maçã; me perco sempre nas tuas curvas nuas. És a mulher; a minha que no meu coração cravei o teu amor e és-me a única.