Eu te amo oh querida!

Eu te amo oh querida!


Naquelas noites em que eu me encontrava
Todavia feito “zumbi” fora de casa,
Desajuizado vagueando pela cidade
Nas imediações do centro velho
Da nossa São Paulo dos contrastes.

 
Via-me sem forças, carente e sem destino;
Eis que de repente você me surge:
Oferecendo-me as suas mãos abençoadas, limpas
As minhas ásperas; imundas.

Você muito me sorria.
Deu-me o calor do teu carinho
Depois eu vi os teus olhos chorarem comigo
E da tua benevolência leu-me um passo da bíblia



Estava eu um tanto perturbado pelo excesso do etílico
E não queria que me visse daquela maneira
Com olheiras e dos meus sapatos furados
Vendo-me pra baixo sem autoestima; triste.
Também tinha perdido o cartão do CIC e o RG.
Uma situação sem eira nem beira

Andei, andava e andei...
O milagre a levou até mim!
E você fervorosamente dizia-me
Amanhã é um outro dia...
Amanhã é um outro dia...

Por ti, pelo teu amor consistente que me possui.
Por este nosso amor em que há afinco.
E que nos perdure até a outra vida.

Eu preciso te dizer que ao teu lado;
Vivo hoje as melhores manhãs.
Por toda minha vida eu te amarei!

Como você sempre diz -
Amanhã é um outro dia...
Amanhã é um outro dia...
Eu e você até a outra vida.

Querida... Eu te amo!
Te amo oh querida!
Eu te amo!


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Nem um minuto sem ela
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Claudemir Lima - 17/08/2009