Rosa de Saron

Rosa de Saron


São noites traiçoeiras dos seus temores noturnos
Noites essas intermináveis perambulando
Pela cidade da “boca do lixo”
Varando madrugadas por entre
“Vampiras e” zumbis “
Noites triste muita amargas;
Magro carregando fardos
Tatuado na minha alma a vaidade
Achando ser um” super-homem “
Eu de útil não estou ganhando nada
Somente amigos maus; lunáticos
“ Vampiras “a toda parte”;
A todo tempo ao meu encalço
Aos poucos sugando, não perdoando;
As poucas gotas do meu sangue pálido
" Zumbis " esquálidos sem alma
Minuciosamente vem devorando a minha carne
Deixando-me com enormes olheiras
Fazendo-me como a uns deles



Saudades da praça Rosa de Saron
Dessa minha praça do seu agradável cheiro
Da beleza ímpar que eu a tinha e no meu coração o teu aroma
Saudades agora das minhas lágrimas que secaram
Nem as de sangue me sobraram

Oh! Vem novamente me perfumar ó Rosa de Saron
Do teu perfume introduza todo ao meu espírito
A força do teu amor me fará derrotar:-
As “vampiras” que me atormenta
Que do meu sangue se alimentam
Então a minha carne a tornará restaurada
A minha alma eu a terei enchido de graça



Deve ter alguma alma boa de fé
Pedindo aos desiludidos,
Aos desesperançados,
Aos perdidos,
A luz divina de lá de cima; a do céu

Ainda não sinto
Amanhã quem sabe,
Amanhã quem sabe...
Eu sinta novamente alegria!

O que me resta...
Esperança! Fé!


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Claudemir Lima -21/02/2010