Beija-me... Devora-me... Eu te amo!

 
Beija-me... Devora-me... Eu te amo!


Amada! 
Chegamos ao aconchego da nossa morada. 
Vem, vamos logo para o conforto do nosso quarto! 
Primeiro quero ver-te a bailar em frente do espelho; 
A bailarina bonita nas pontas dos teus pés, mas, no seu vestido vermelho 

Como bailas e como exprimes uma essência balsâmica de mirra 
Teus cabelos presos e negros se soltam o cobrindo não muita a tua face ora rosada 
O laço que os prendiam se vê ao chão
Devagarzinho exprime o teu lindo sorriso o me exibindo 
Teus passos são leves e apurados e me faz lembrar a de uma cerva do campo oh amada minha! 

                        
             

Quando em quando o teu vestido se arriba enchendo os meus olhos prisioneiros... 
Enchendo-os de desejos por ver que debaixo dele o que tens é só meu... Meu! 
É a beleza do teu corpo a me oferecer os teus quadris num lingerie provocante 

E igualmente vermelha 

Bailando em frente do espelho estás a voluptuosa; a minha dama de vermelho. 

Oh, que magnitude aos meus olhos, ao meu coração quando findam a agradável música 
Seus cabelos soltos agora se curvam aos seus delicados ombros 
Teu perfume de mirra o sente minar pelo ambiente 
Teus olhos afetivos me fitam querendo-me; 



Teu sorriso a mostra pede-me o beijo 
As tuas mãos as abrem a entender-me convidando para os seus braços; 

Acheguei-me a eles, e assim doou-me feito mel... Esses teus lábios gostosos

No silêncio absoluto dos seus passos 
Deitados no tapete entre beijos e afagos... 
Entre sussurros por entre cheiros ao do nosso amor intenso... 

Beija-me... Devora-me... Ama-me!
Beija-me... Devora-me... Eu te amo!
Eu te amo!

           

                                      

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Claudemir Lima – 25/07/2010