Pai nosso que estás nos céus...

Pai Nosso que estás nos céus...


Pai Nosso que estás nos céus...
Meu Pai há pouco me encontrava cabisbaixo, quase sem forças...
Uma mudez tomou conta de mim, e depois de alguns minutos me vi num surto.
O surto gerou-me desespero, me vi aos berros, me vi em prantos quando senti o meu espírito enlutado, contristado por ter quase partindo para fora do caminho de sua graça oh meu Grandioso Pai.
A noite passada aquela noite não foi nada boa, choros e choros quando provei o mel e na ponta da minha língua este se tornara num fel amargo.
Fiquei deprimido, e dele levei-o para o fundo, bem no profundo da minha alma, em seguida veio uma dor, um certo medo pela minha falta de saber, e nisso um abatimento como um ácido que corrói veio me esmorecer querendo cegar os meus olhos que lhe ama atado pelo amor do meu coração, ó Deus.
Recuando-me para que se torne o meu desmerecer em ti sem querer, para assim eu deixar de crer da obra maravilhosa que tens feito na minha vida, há decorrido ano e que não foi em vão, nunca, sei, mas o inimigo de minha alma, aquele anjo decaído e amaldiçoado, vil, sombra do mal, invejoso, o príncipe das trevas condenado ao inferno, a sua eterna prisão, assim ele quer que eu faça; que eu jogue tudo para o alto, para que agarre e abrace a minha graça nas suas garras afiadas.
Não e não! A apostasia não veio para mim, para os seus.

Pai nosso, meu, que estás nos céus e dentro do meu, o teu coração.
Nesta humilde oração que prevaleça em mim a tua força, a força do bem, sua graça bendita, a minha fé, a alegria de o ter, de o crer, a esperança, e sei que és minha temperança!

Pai nosso agora me encontro confortado pela tua presença, pela tua misericórdia, pelas tuas santas mãos me sinto agora que estás abençoada mais e mais a minha visão de ver o que há mim já tens feito e o melhor que há por vir.
A minha fé de o crer, a minha esperança na salvação, desta felicidade de ter recebido o Cristo Salvador e sei que quem o recebe dentro do seu coração nunca irá perecer; já és um vencedor!

Pai nosso que estás nos céus me perdoe por tudo, sei que me perdoas porque sou teu filho, mesmo na fraqueza, mas pela graça sei que ninguém morrerá nas traças.
Daí graças a todos que o ama, e devota, estima, e recebe como o nosso Salvador, o Cristo.
Amém!


Claudemir Lima – 11/11/2008