Malícias

Hoje sozinho, triste e cansado

Sem tu feliz, alegre e radiante.

Escondido no breu dos amargurados,

Por meu viver não ser como antes.

Maravilhoso tudo era,

Quando o universo sorria pra mim,

Com tua presença fiel e sincera,

Num misto de amor sem fim.

Enfim, o presente destoa

Do pretérito brilhante.

Tua ausência me magoa,

Nada mais é como antes.

Haviam beijos, carícias

Havia o toque, o olhar.

Entre nós tinham malícias.

Hoje vivo no desolar.

Não tenho forças pra nada.

Meu pensar está confuso.

Minha estima sinto abalada.

Passo meus dias recluso.

Sinto saudades de você.

Eu sinto imensa falta tua.

Parece enfim que irei morrer,

Em meu sofrer que perpetua.