Às vezes, a tarde me sopra aos ouvidos...

Palavras que sempre eu as tento esquecer!

Então, eu retorno a perder os sentidos...

Nas cenas que a vida me fez por merecer!

Às vezes , a tarde me faz mil carícias...

Na brisa do vento...então passo , afinal,

Tecendo nos versos todo meu sofrimento

o de morrer de sede...a entornar meu bornal.

Assim me sacio só nas gotas do orvalho...

Que na alvorada pousam no meu jardim

Que por entre as flores tracejam um atalho

Para reflorestar...a vida... dentro de mim!

Orquídeas brejeiras...flores de quaresmeiras,

Florescem em meio a um céu de querubins...