COMO É LINDO O AMOR MATERNO...

Publicado por: Carlos Aires
Data: 17/04/2009
Classificação de conteúdo: seguro

Créditos

AUTOR:CARLOS AIRES DECLAMADA POR:CARLOS AIRES
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
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COMO É LINDO O AMOR MATERNO...

COMO É LINDO O AMOR MATERNO...

(tambem em áudio)

Toda mãe é sofredora

Isso todo mundo sabe

Pois grande tarefa cabe

A aquela que é genitora

É a eterna protetora

Para um ou dez filhinhos

Pra todos sobram carinhos

E o amor chega transborda

Desde a hora que se acorda

Até quando vai deitar

Não para de trabalhar

Cuidando da filharada

Fica logo aperreada

Se ver o filho doente

Parece até que ela sente

A dor que ele está sentindo

De instante em instante

É medindo, a sua temperatura

E enquanto não ver a cura

Está tentando e insistindo

Em lágrimas se consumindo

Dar um chá um comprimido

A Deus faz logo um pedido

Orando faz uma prece

Até que o filho adormece

Coloca-o no seu berçinho

E de lhe dar um beijinho

Na saída não se esquece

Dar amor carinho e trato

Mas existe o filho ingrato

Que ainda não agradece

E logo assim que cresce

Passa a fazer presepada

E a mãe aperreada

Pra o bem o filho encaminha

Eu só me lembro da minha

Quando eu era adolesceste

Hoje esse velho já sente

As bobagens que fazia

Às vezes ela me batia

Dando-me uma correção

Eu estrebuchava no chão

Ciscava dava pancada

E ela sem fazer nada

Se fazendo que nem via

Eu ainda insistia

Ela não dava atenção

Parecia sem noção

Do que eu estava fazendo

Mas por dentro tava doendo

O seu pobre coração

Porque coração materno

É dono de um amor eterno

E não conhece ingratidão

E logo eu desistia

De fazer esse alarido

Vendo que tava perdido

Pra minha cama eu corria

E sem dormir, mas fingia

Que estava ressonando

Eu via mamãe entrando

Pela porta bem quietinha

Com as passadas curtinhas

Pra ver se eu não me acordava

A minha testa beijava

E dizia assim, filho meu

Essa mão que lhe bateu

Bateu mas contra vontade

Pois houve a necessidade

Você não me obedeceu!!

Mas agora aqui estou eu

Chorando arrependida

Com minha alma sofrida

Tremendo de emoção

E pra ser menor o estrago

Estou lhe fazendo um afago

Com aquela mesma mão

Que bateu ainda agorinha

Mas agora lhe acarinha

E ainda lhe pede perdão

Carlos Aires 17/04/2009

Carlos Aires
Enviado por Carlos Aires em 17/04/2009
Reeditado em 11/09/2009
Código do texto: T1544536
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