Águas Maternais

Publicado por: Gilberto Brandão Marcon
Data: 05/08/2009

Créditos

Texto: Águas Maternais Autoria e Voz: Gilberto Brandão Marcon
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
Águas Maternais
 
Movimentando-se,
individualizando-se
em meio ao todo.
Sentindo o calor do solo,
o leito natural.
Fazendo das mãos uma concha,
tomando do leito
uma porção de água.
Satisfazendo a sede,
tomando-a, deixando-a
caminhar por dentro,
enchendo-se de bem estar.
Água aspergida sobre a cabeça,
gotas escorrendo
por entre os fios de cabelo.
Líquido acariciando os olhos,
deixando molhar o rosto.
A água lavando
o corpo e a alma,
deixando úmida a pele,
dando frescor ao espírito,
renovando as energias
físicas e etéreas.
Água limpa, água pura,
água-mãe, o aconchego
de um mergulho.
Sentindo seu frescor,
a saúde nela contida.
Limpos e leves,
acariciados por um ato
da criação, delicadeza.
Integrando-se com a natureza,
passando a fazer parte
das suas forças,
divagando nos momentos
de nascimento e morte,
auroras e crepúsculos,
que não mais habitam
apenas o horizonte,
mas o interior dos corações.

 


 
Gilberto Brandão Marcon
Enviado por Gilberto Brandão Marcon em 27/07/2009
Reeditado em 17/05/2014
Código do texto: T1721904
Classificação de conteúdo: seguro
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