Poema

Publicado por: António Zumaia
Data: 08/05/2010

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Poema dito pelo autor melodia dominio publico.

Poema

Que morra se o destino assim quiser,

mas flores que plantei no meu jardim,

terão sempre o perfume da mulher;

Serão um meio, mas nunca um fim…

Foi nas palavras que fiz belos seios,

as fontes de amor e de ternura.

Ainda com palavras fiz seus meios,

o sabor do beijo foi a ventura.

O amor das palavras escorrendo;

No peito deste poeta… nascente!

E é assim que eu estou vivendo,

nesta saga que é o meu poente.

Enfeito o sonho de nostalgia,

impregnando a vida de beleza.

Nestas palavras que são melodia,

sei que há amor… É uma certeza.

Ser poeta é afinal ter amor;

Mas por ele sofrer é um dilema.

A mulher é afinal a minha flor

e cabe inteirinha num poema.

Estoril – Portugal

14 de Abril de 2010

António Zumaia
Enviado por António Zumaia em 08/05/2010
Reeditado em 08/05/2010
Código do texto: T2244276