É amor

Publicado por: António Zumaia
Data: 24/08/2010

Créditos

Poema da minha autoria e dito por mim... Musica de fundo domínio público.

É amor

Este hino que vibra no meu peito,

dando à vida o meu sonho de amor;

Bebendo o perfume desse leito,

sentindo nele um doce calor.

É amor…

Esse teu corpo de amor cantando,

seios ondulam em ritmada dança;

Sexo sedento, que por mim chamando,

me faz um deus, que o divino alcança.

É amor…

Nossos beijos numa viajem louca,

percorrem havidos… corpos serenos.

Nossa voz de desejos fica rouca,

em melodia de lagos amenos.

É amor…

Quando o abraço aperta em delírio;

O espasmo sem dor que é a vida.

É pureza na brancura do lírio,

no grito abafado… minha querida.

É amor…

Que no teu meigo olhar de agradecida;

No mel dos teus lábios, que é meu vinho.

Vejo a deusa das cinzas renascida,

que me embriaga… com o seu carinho.

É amor…

E foi loucura e vida… foi destino!

Nossos corpos rezaram nessa cama;

Êxtase… nesse fado peregrino,

que é a melodia… de quem ama.

Estoril – Portugal

17 de Agosto de 2010

António Zumaia
Enviado por António Zumaia em 24/08/2010
Código do texto: T2456725