Não há provas de amor

Publicado por: Raquel Ordones
Data: 18/05/2016
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Não há provas de amor

E não há provas de amor, essa dissertação eu defendo,

Não há nenhuma inscrição, não se estuda para senti-lo,

Não há data agendada, nem hora, isso é certo, emendo,

Ao contrario, não há isolamento; expõe-se ao admiti-lo.

E não têm alternativas A e B quando o amor toma conta,

Nem falso e nem incorreto, múltipla escolha nem pensar,

Suas questões são objetivas, uma opção única ele aponta,

Numa linguagem clara, ainda que estrangeira versa amar.

Não se prova o amor, sente-se, a atitude vem impensada,

Conhecimentos gerais, específicos não lhe dão definições,

Se forçar amostrar-se, foge concordância e interpretações.

E nenhuma das alternativas anteriores justifica em nada.

Não se ama mais ou menos, ama-se, emoção que negrita,

E não há provas de amor, por si ele é mor, ele se gabarita.

Uberlândia MG

Soneto infiel – sem métrica

http://raquelordonesemgotas.blogspot.com.br/

Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 18/05/2016
Código do texto: T5639131
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