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Todo ciclo tem começo meio e fim, toda peça tem atores.
No ciclo poético da minha vida, identifiquei que em um dado momento existe lua, depois vem inspiração que sempre da lugar a morte!
Com vocês, uma briga entre três personagens, o meu ciclo poético: A Lua, a Inspiração e a Morte
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O desejo de por mais outra dita 'ultima' vez te contar musicas
cantar as estrelas e me declarar aos teus raios e brilhos
Me invadem, iluminam a escuridão de uma noite eterna
um eterno segundo que desata os nós, comemorávamos nós:
-VIVA! parece que a cada verso a lua está mais perto dos nossos observatórios
O nó de versos e rimas que entope minha garganta
só engulo com o desatar de nós dois, nossos olhos
E os poemas inexpressos desenrrolam duma vez, como se agora
com uma arma em minha boca, a inspiração me ameaça:
-Viva, se não eu juro que estouro esses teus miolos
O sufocante poluente que me cerca, me seca
se esgueira pelos esperançosos cantos dos meus olhos
Corre, escorre, morre em meu peito como chama
que se encerra, como brasa que se apaga, é a morte que sussurra:
-Viva, pra que depois eu consuma esse brilho em seus olhos