São de tons de chumbo a encruzilhada suspensa do dia cinza
a partir do entorno perolado contido na lâmina bege da linha
obsidiana da nuvem que por entre todos os lugares transita
ejetada das vísceras do vento — e do uivo das suas turbinas.
Tudo parece esta fumaça invisível e que adiante se afunila
no desejo de que a tarde seja uma boa anfitriã da alizarina
que dividirá o breu das dezessete que ainda não se aproxima.
O morro oliva se espalha e distribui o seu cheiro de clorofila
sobre os vitrais translúcidos das horas que têm outras teorias
— logo depois que o vírus lhes devorou a lógica sem assepsia.
A madrugada é recente no agora deste sonho que se realiza:
o de vadiar quase leve no espaço de lá para cá da pandemia.